Idec lança pesquisa online sobre rotulagem nutricional

03/07/2016 21:40
O Idec quer saber a opinião dos consumidores sobre as regras de rotulagem nutricional brasileiras. Para isso, lançou esta semana um formulário de pesquisa online para coletar dados e informar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as considerações da população. 
A pesquisa está disponível AQUI. As respostas também serão utilizadas para o desenvolvimento de um trabalho acadêmico sobre o tema. É importante o envolvimento de todos.
O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e, consequentemente, da ingestão excessiva de calorias, de sódio, gorduras e açúcar têm relação direta com o aumento da obesidade, diabetes, pressão alta e outras doenças crônicas não transmissíveis, que vem acontecendo em muitos países do mundo, inclusive no Brasil.
“Diante desse cenário, é fundamental tornar a informação nutricional no rótulo dos alimentos mais clara para que o consumidor possa fazer escolhas mais saudáveis”, explica Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Idec.
Desde 2014, um Grupo de Trabalho da Anvisa se reune com o objetivo de revisar a norma de rotulagem nutricional de alimentos no Brasil. O Idec fez parte deste grupo e, agora, pretende consolidar suas recomendações à agência com a opinião dos consumidores.
Novas regras de rotulagem no mundo
A melhoria das regras de rotulagem de alimentos é uma das estratégias da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais para facilitar escolhas alimentares mais saudáveis.
Muitos países já adotam regras para destacar algumas informações nutricionais importantes na parte da frente da embalagem, fazendo com que os dados sejam mais claros e compreensíveis.
Um desses países é o Chile, onde entra em vigor hoje uma nova norma de rotulagem nutricional frontal. Os novos rótulos chilenos informam em destaque se o produto contém teores altos de açúcar, sódio, gorduras saturadas e calorias.
No Brasil, não existe nenhuma regra para a rotulagem frontal, mas alguns fabricantes utilizam esse modelo de forma voluntária.

fonte: Asbran