7º SIMBRAVISA abre suas inscrições

A National Science Foundation (NSF), principal agência norte-americana de apoio à pesquisa básica, adotou uma medida rigorosa e incomum para encerrar uma investigação de má conduta científica. A fim de resolver um episódio que se arrastava havia 12 anos, a agência determinou que os autores de um artigo sobre um processo de síntese de nanopartículas, publicado na revistaScience em 2004, não poderiam voltar a pedir financiamento à NSF. Isso, apesar de considerar que os autores não eram culpados por má conduta. Uma investigação mostrou, contudo, que eles violaram uma regra da agência, que é a de reportar todos os achados significativos. E o artigo em questão não pode ser reproduzido por outros pesquisadores, segundo a NSF, porque os autores omitiram dados que permitiriam replicar os resultados.
A NSF também inovou ao abrir uma brecha para os autores punidos, três pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte (NCSU, em inglês). Eles poderiam voltar a pleitear financiamento desde que enviassem à Science uma carta relatand
o os problemas e complementando dados omitidos. Eles fizeram isso e se reabilitaram na NSF, mas a revista optou por retratar o paper, em vez de publicar a carta, por considerar que as omissões comprometiam a lisura do artigo. A decisão chamou a atenção porque, na maioria dos casos investigados pela NSF em que há comprovação de má conduta, os autores enfrentam a suspensão do financiamento federal por um período de tempo e o artigo é cancelado. Já em casos considerados menos graves, como esse, a punição tendia a ser branda.
Em 2006, um pesquisador da NCSU tentou reproduzir um estudo sobre síntese de nanopartículas publicado dois anos antes por Lina Gugliotti, Daniel Feldheim e Bruce Eaton, na época vinculados à universidade. A tentativa fracassou e a hipótese de má conduta foi levantada. Em 2008, uma investigação da NCSU concluiu que os experimentos de microscopia eletrônica para estudar a formação de partículas não haviam sido realizados corretamente. Na mesma época, a Universidade do Colorado também se debruçou sobre o caso, mas considerou que nada de errado havia com a pesquisa. O impasse levou a NSF, que financiou o estudo, a investigar. A conclusão foi de que os autores haviam omitido dados importantes no artigo. Ao site Chemical & Engineering News, Bruce Eaton, coautor do paper, contestou a decisão da Science de retratar o artigo em vez de corrigi-lo. “Sei que as nanopartículas relatadas no trabalho são reproduzíveis”, afirmou.
O pesquisador francês Robin Mesnage, do Departamento de Genética Médica e Molecular da Kings College, de Londres, apresentará a conferênciaEfeitos potenciais na saúde humana de plantas transgênicas e de seus agrotóxicos associados, na quinta-feira, 7 de abril, às 9h no auditório da sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A conferência terá tradução simultânea e foram disponibilizadas 150 vagas, já esgotadas na quinta-feira, 31 de março. Robin Mesnage vem a Florianópolis a convite do professor da UFSC Rubens Onofre Nodari, do departamento de Fitotecnia e pesquisador da área de variabilidade genética.
Robin Mesnage estuda os efeitos causados pelos agrotóxicos e alimentos transgênicos na saúde humana. Um dos focos de sua pesquisa é o herbicida glifosato, número um em vendas e utilizado largamente na agricultura. O glifosato é comercializado como Roundup e usado para eliminar pragas das plantações de milho e soja, dentre outras culturas.
Em 2003, o Brasil liberou variedades de milho e soja transgênicos, devido à já existente produção ilegal de soja geneticamente modificada para resistir ao glifosato. Dessa forma, a palestra de Robin Mesnage proporcionará um debate nos âmbitos internacional e nacional sobre a transgenia na agricultura.
A conferência foi oganizada pelo Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FCCIAT) juntamente com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público de Santa Catarina.
Mais informações aqui.
Fonte: Notícias da UFSC
Está aberta uma consulta pública da ANVISA sobre a utilização de gordura trans industrial em alimentos. As contribuições serão aceitas pelo formulário online: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=25270
O Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições da UFSC, que trabalha com o tema há mais de 10 anos, pede a sua participação neste importante momento, registrando o pedido de eliminação da gordura trans industrial em alimentos produzidos/comercializados no Brasil.
Anexamos a nossa sugestão de preenchimento do formulário, solicitando a sua participação como pessoa física, bem como a divulgação para que outras pessoas também participem.
O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais (PPGRI) da UFSC convida para aula aberta “A prática da cooperação internacional brasileira na área de segurança alimentar”, com Christiani Buani, chefe de Projetos do Centro de Excelência contra a Fome, Programa Mundial de Alimentos (PMA/ONU), dia 31 de março (quinta-feira), das 14h às 18h, na sala de aula do PPGRI, no Centro Socioeconômico (CSE), bloco F, 3º andar. Atividade aberta e gratuita.
Christiani Buani é doutora e mestre em Direito Internacional pela UniCEUB, Brasília, e possui um mestrado em Direito Internacional pela Universidade Paris II, Panthéon-Sorbonne. Ela é graduada em Direito pela UniDF, Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. É especialista em Segurança Alimentar e Alimentação Escolar. Desde 2011, Christiani Buani trabalha no Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU.
O Centro Acadêmico de Relações Internacionais, o curso de graduação e a pós-graduação em Relações Internacionais da UFSC convidam para a aula inaugural do primeiro semestre de 2016 “Cooperação Sul-Sul: empoderando países para o desenvolvimento social”, com Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome, PMA/ONU, dia 1º de abril (sexta-feira), às 14h20, no Auditório do CSE. Atividade aberta e gratuita.
Daniel Balaban é economista, formado pela Unisinos-RS, com MBA em Finanças pelo IBMEC e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Desde agosto de 2011, é Diretor do Centro de Excelência contra a Fome e representante do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas no Brasil. O Centro de Excelência do PMA é um precursor na cooperação sul-sul para o compartilhamento de boas políticas públicas. É um projeto conjunto do PMA das Nações Unidas com o Governo do Brasil para permitir o desenvolvimento de capacidades dos governos nacionais nas áreas de alimentação escolar, nutrição e segurança alimentar. De 2003 a 2011, Daniel Balaban foi Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável, dentre outros programas, pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro. Antes disso, Balaban atuou na criação e organização do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Balaban é Analista de Finanças do Tesouro Nacional, onde exerceu suas funções de 1995 a 2002. Antes disso, trabalhou no setor privado por mais de dez anos. Daniel Balaban também é membro do Conselho do Global Child Nutrition Foundation (GCNF), fundação norte-americana ligada à School Nutrition Association e também da Agenda de Conselheiros Globais do Fórum Econômico Mundial.
Mais informações: ppgri.ufsc.br
Fonte: Notícias da UFSC
O professor Renan Moritz de Almeida, da UFRJ, comenta os resultados de uma pesquisa que analisou mais de 2 mil papers indexados na biblioteca virtual SciELO e também na latino-americana de informações em ciências da saúde (Lilacs), entre 2009 e 2014, e que constatou crescimento no número de casos de má conduta científica registrados no Brasil.
Apresentação: Fabrício Marques e Marcos Pivetta
Produção e roteiro: Biancamaria Binazzi
Gravação e montagem: Dagoberto Alves (Rádio USP)
Pesquisa Brasil vai ao ar todas as sextas-feiras às 13:00, pela Rádio USP.
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Veja aqui o arquivo do Pesquisa Brasil
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Cisterna transforma rotina de colégio estadual em Conceição do Coité (BA) Tecnologia de captação da água da chuva garante que escolas continuem funcionando normalmente, mesmo nos períodos de forte estiagem ![]() |
![]() Francisca Rocicleide da Silva fala sobre o Programa de Cisternas Ouça mais » |
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![]() No Dia Mundial da Infância, país celebra a garantia de direitos para crianças por meio de políticas públicasLeia mais » |
![]() Aplicativo faz parte da campanha Brasil Saudável e Sustentável, que promove a alimentação saudávelLeia mais » |
![]() Ouça entrevista com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, que explica o principal objetivo da campanha: chamar atenção da família brasileira sobre a escolha na hora de se alimentar.Leia mais » |
![]() Organizações têm até 31 de março para apresentar propostas. Produtos vão compor 6,5 mil refeições diárias nos restaurantes universitáriosLeia mais » |
![]() Hoje é o Dia Mundial da Água. Aproveitando a data, a ASA lança campanha que pretende comunicar a sociedade que o Semiárido é um lugar produtivo e cheio de vidaLeia mais » |
![]() Considerada patrimônio do planeta, a água é imprescindível à vida e fundamental para o desenvolvimento humano. Sem ela, as sementes que são cultivadas no solo não germinam, não viram plantas, não dão fruto e, assim, não produz alimentos para o país.Leia mais » |
![]() A data foi criada pela Organização das Nações Unidas, em 1992, e é destinada à discussão da busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação desse patrimônio mundial. A água é um bem natural indispensável à vida e o seu consumo está diretamente ligado à saúde da população. |
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriram chamada pública para conceder apoio financeiro a atividades de extensão, pesquisa e educação relacionadas à agroecologia e a sistemas orgânicos de produção. Os interessados devem enviar suas propostas até 12 de maio deste ano. Clique aqui para acessar o site do CNPq.
A chamada pública tem como público-alvo estudantes do ensino básico, técnico e tecnológico; agricultores familiares; produtores em transição agroecológica ou envolvidos com a produção orgânica ou de base agroecológica; professores de instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Os projetos inscritos devem integrar atividades de extensão tecnológica, pesquisa científica e educação profissional para construção e socialização de conhecimentos e técnicas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção. O edital prevê também a implantação ou manutenção de núcleos de estudo em agroecologia e produção orgânica.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 4,07 milhões, sendo R$ 2,6 milhões destinados ao pagamento de bolsas e R$ 1,4 milhão ao custeio das pesquisas. Cada projeto terá valor máximo de financiamento de R$ 100 mil.
O resultado da seleção deverá ser divulgado a partir de 12 de julho, no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet.
A última chamada pública do Mapa e do CNPq ocorreu em 2014, voltada para pesquisa em sementes, adubos verdes e boas práticas de extrativismo. Com investimento de R$ 6,8 milhões, o edital selecionou 23 projetos, que resultaram no apoio a 119 núcleos.
O Mapa estima que, até o momento, os estudos beneficiaram mais de 125 mil pessoas (técnicos, agricultores e estudantes) e viabilizaram mais de 1.700 produções acadêmicas.
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Resolução amplia possibilidades de mercado da agricultura familiarMedida permite que governos estaduais e prefeituras priorizem a compra de alimentos para atividades de assistência social Saiba mais |
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A recente epidemia de Zika e de outras arboviroses representa um desafio para a Saúde Coletiva.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, já divulgou Notas sobre o tema com grande repercussão entre cientistas, profissionais de saúde, mídia e sociedade.
Em decorrência da gravidade do contexto sanitário e da existência de aspectos ainda desconhecidos sobre o processo saúde/doença/intervenção, vários Grupos Temáticos e pesquisadores têm se pronunciado tanto sobre a natureza destes agravos, quanto sobre estratégias para seu controle.
Neste sentido, resolvemos publicar esse material ressaltando que representam a visão de grupos e de pesquisadores singulares e não do coletivo de associados da Abrasco.
Comente, participe: este FÓRUM de DIÁLOGOS tem com o objetivo ampliar a comunicação entre nós, divulgando as várias abordagens sobre esse fenômeno, visando construir-se consensos a serem utilizados pelas autoridades sanitárias e pela população em geral.
Gastão Wagner de Sousa Campos
Presidente da Abrasco
Foi preciso atravessar meio mundo para o vírus zika deixar o anonimato. Por quase 60 anos o vírus circulou pela África e pela Ásia praticamente sem ser notado. Ao aportar no Brasil, porém, encontrou condições favoráveis para se espalhar rapidamente e atraiu a atenção internacional ao se tornar o principal suspeito do aumento nos casos de microcefalia, um tipo de má-formação congênita da qual pouco se ouvia falar no país.
Microcefalia é um termo de origem grega usado pelos médicos para designar uma condição em que as crianças nascem com a cabeça pequena demais para o tempo de gestação. A maioria delas, segundo especialistas, é saudável. Apenas uma pequena parte nasce com microcefalia em decorrência de problemas de desenvolvimento que deixam o cérebro menor. Nesses casos, não há cura. Um bebê pode nascer com o cérebro pequeno demais por causa de uma série de defeitos genéticos – há ao menos 16 genes conhecidos associados ao problema. Mas também pode ter microcefalia em consequência de razões ambientais, como o consumo de álcool ou exposição a produtos tóxicos na gestação, ou de uma série de infecções, como as causadas pelo vírus da rubéola e do herpes, pelo parasita da toxoplasmose ou pela bactéria da sífilis.
Uma alimentação melhor desde a escola![]() Campanha Brasil Saudável e Sustentável vai reforçar que crianças consumam produtos saudáveis e estimulem pais a melhorarem hábitos Uma das principais ações da campanha Brasil Saudável e Sustentável será melhorar a alimentação escolar. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do lançamento da iniciativa nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, as crianças aprendem na escola a comer melhor e leva esse aprendizado para toda a família. “Queremos que a criança fale: ‘não compre isso, pai’. Estamos em uma grande disputa para ganhar as crianças dentro da escola, para que eles possam nos ajudar a ganhar também os adultos.”
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Campanha lança aplicativo que localiza feiras orgânicas em todo o país Mapa de Feiras Orgânicas no Brasil tem mais de 500 pontos de comercialização |
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Acesse o site Brasil Saudável e Sustentável A campanha é uma iniciativa do MDS e parceiros, com objetivo de promover a alimentação saudável e alertar quanto aos riscos decorrentes da má alimentação. O site traz notícias sobre as ações da campanha, informações sobre os parceiros e até dicas de alimentação. |
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Quer saber mais sobre a campanha?A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lançou nesta terça-feira (15) um vídeo em apoio à campanha “Brasil Saudável e Sustentável” |
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Secretaria de Educação participa da Campanha Brasil Saudável e SustentávelA secretária municipal de Educação, Helena Bomeny, participou, ao lado da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, do lançamento da campanha Brasil Saudável e Sustentável, nesta terça-feira (dia 15), na Firjan, no Centro do Rio. |
Governo e sociedade lançam campanha pela alimentação saudávelO INCA é parceiro da campanha, pois defende que todo brasileiro tenha acesso à alimentação saudável, fundamental na promoção da saúde. | |
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Rio sedia lançamento da campanha Brasil Saudável e Sustentável O Rio foi palco, na manhã do dia 15, do lançamento da campanha Brasil Saudável e Sustentável. Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com a Prefeitura do Rio e organizações da sociedade civil, a campanha tem como objetivo promover a alimentação saudável e alertar para os riscos da má alimentação entre os brasileiros. |
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Bela Gil na Campanha Brasil Saudável e Sustentável A chef de cozinha natural Bela Gil fala sobre a importância da Campanha Brasil Saudável e Sustentável. |
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Combate a obesidade é desafio da Campanha Brasil Saudável e Sustentável Entrevista com ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo e Fabiano Horta, secretário de Desenvolvimento Econômico e Solidário do município do Rio de Janeiro. |
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A contribuição das mulheres em diversas áreas do conhecimento e os desafios a serem superados para aumentar a participação feminina na pesquisa científica brasileira foram temas de reportagens e entrevistas publicadas nos últimos anos.
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Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Representantes de 21 ministérios participam da elaboração da segunda edição do Plano Nacional para enfrentar novos desafios da alimentação dos brasileiros.
Cerca de 100 gestores e técnicos de 21 ministérios do governo federal participam, nesta quarta (9) e quinta-feira (10), de seminário para planejar as ações de segurança alimentar e nutricional até 2019. Eles discutem a segunda edição do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PlanSan), previsto para ser publicado em maio deste ano.
Na abertura do encontro, o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, ressaltou os desafios para o Estado brasileiro. “Agora temos um novo ciclo, com novos problemas relacionados à má-alimentação, ao sobrepeso e à obesidade que se espalha pelo país. Temos que atualizar a nossa estratégia a partir do diálogo e da construção conjunta.”
Na primeira edição, elaborada em 2012, o combate à fome era um dos temas principais. Os objetivos foram incorporados pelas políticas públicas e apoiaram o país na saída, em 2014, do Mapa Mundial da Fome da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, avaliou que as metas e diretrizes para o período 2016-2019 serão bem desenhadas. “A presença de vários ministérios já nos sinaliza que o plano será mais robusto, na medida em que conseguirmos garantir a interação e a conexão com outros planos e ações.”
Ela lembrou que o Plano também será analisado pela sociedade civil, no âmbito do Consea. E reforçou que o plano não pode deixar de ressaltar as questões de fortalecimento da agricultura familiar e das populações tradicionais, além do reconhecimento dos direitos das mulheres.
A insegurança alimentar e nutricional de povos e comunidades tradicionais foi ressaltada pela secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos, Givânia Maria da Silva. “Temos a consciência da importância dessas políticas para o nosso público, que são os principais beneficiários.”
Givânia também destacou os avanços conquistados nos últimos anos. “Uma coisa é sair com uma cesta de alimentos para doar a um pobre. Outra é estruturar ações que corrijam as distorções históricas que causaram a exclusão de uma parcela da sociedade.”
De acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, o Plano Nacional será uma referência para o planejamento da entidade para os próximos quatro anos. Bojanic afirmou que o modo brasileiro de construir políticas públicas é observado por todo o mundo e que as discussões sobre o documento devem ter como pano de fundo as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs). “É um plano que vai muito além dos limites geográficos. É um exemplo global pela maneira que é feito. Não é um plano somente para um único ministério.”
O deputado federal Padre João, da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional, participou do encontro e apontou os desafios para os parlamentares que atuam nesta agenda. “Temos que avançar, mesmo com muitas ameaças de retrocesso, no acesso à terra e à água, na questão das sementes crioulas e na assistência técnica”, disse. Para ele, quando se olha para trás em relação às políticas de segurança alimentar, “vemos uma grande transformação de empoderamento dos mais pobres”.
Plansan – Entre as principais demandas que farão parte do documento com estratégias e metas está o enfrentamento à obesidade, o combate à insegurança alimentar e nutricional de grupos populacionais específicos, como quilombolas e indígenas, e a ampliação da produção, do abastecimento e do consumo de alimentos saudáveis.
A redução da pobreza e a ampliação do acesso à água, além da consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e a promoção de um maior diálogo internacional, também estão na pauta do documento. Os desafios foram apontados a partir das demandas apresentadas durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em 2015, e do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019.
Fonte: MDS
O Departamento de História e Cultura da Universidade de Bolonha, Duke University e University of Virginia oferecem bolsas para estudantes brasileiros que tenha interesse em ingressar na Summer School on Global Studies and Critical Theory Global Humanities and the Global South History, Politics, and Critical Theory. Este ano ocorrerá em Bolonha no período de 27 de junho a 08 de julho de 2016.
Prazo de inscrição: até 15 de março de 2016
Serão oferecidas:
Visite http://www.irtbrasil.unibo.it/en/partnerships/fibra-1 para mais informações.
Os selecionados serão convidados a participar em todas as conferências plenárias e dois campos de manhã. Eles também terão de comparecer a pelo menos uma aula a tarde por semana. Por favor, note que a turma é de 20 alunos por classe e os alunos selecionados devem listar suas escolhas em ordem de preferência quando eles se inscrever para as aulas da tarde.
Maiores informações: www.globalstudiesandcriticaltheory.wordpress.com
Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB)
Setor Comercial Sul (SCS) – Quadra 2 – Bloco ‘B’ – Lote 20 – Ed. Palácio do Comércio – sobrelojas 8/16
Asa Sul – 70318-900 – Brasília/DF – Brasil
+ 55 (61) 3321-2330 |secretaria@grupocoimbra.org.br | www.grupocoimbra.org.br
Bolsas de Estudos de Pós-Graduação do Governo da Nova Zelândia estão com inscrições abertas. As bolsas são direcionadas a candidatos de países da América Latina que queiram contribuir para o desenvolvimento de seus países. As inscrições são todas online e estão abertas no período de 1º de Fevereiro a 30 de Abril de 2016.
As bolsas estão disponíveis para os seguintes cursos: mestrado (1 a 2 anos), especialização (1 ano) e certificado de pós-graduação (6 meses). Os candidatos precisam atender a todos os critérios estabelecidos pela bolsa, e a preferência será dada àqueles que pretendem desenvolver seus estudos acadêmicos nas áreas de agricultura e energias renováveis.
Mais informações em: Bolsas de Estudos de Pós-Graduação da Nova Zelândia
O MEC informa que a oferta de Bolsas de Estudos de Pós‐Graduação na Nova Zelândia é uma oferta do Governo da Nova Zelândia, e não se vincula a programas do Ministério da Educação do Brasil. Portanto, o candidato deve estar ciente que a participação não gera expectativa de validação de títulos.
Mais informações em: Ofício Circular SEI nº 16.2016 MEC
Houve crescimento no número de casos de má conduta científica detectados no Brasil nos últimos anos, sugere artigo publicado na revista Science and Engineering Ethics por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudo analisou mais de 2 milpapers indexados na biblioteca virtual brasileira SciELO (sigla de Scientific Eletronic Library On Line) e à base de dados latino-americana de informações em ciências da saúde (Lilacs) entre 2009 e 2014. Foram identificados 31 artigos que sofreram retratação, que é o cancelamento de sua publicação devido a fraudes ou erros graves. Desse total, 25 trabalhos eram de autores brasileiros.
O plágio foi a principal razão para as retratações dos artigos brasileiros, responsável por 46% dos casos. O estudo mostra que as retratações estão em ascensão nas duas bases de dados: entre 2004 e 2009, foram identificadas de uma a duas retratações por ano; já entre 2011 e 2012, a média subiu para sete. De acordo com Renan Moritz Almeida, professor da UFRJ e autor principal da pesquisa, uma hipótese que explica o aumento dos casos de plágio detectados no país é a introdução de softwares que mapeiam a repetição de trechos em mais de um texto sem o devido crédito ao autor.
Nos últimos anos, universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e editoras científicas vêm utilizando programas como esse para coibir abusos. “Hoje há uma maior atenção ao fenômeno, principalmente por parte dos editores”, diz Almeida, que reconhece que o número de casos é pequeno. “No entanto, é interessante ressaltar que a primeira retratação nas revistas que estão na SciELO deu-se em 2008, menos de 10 anos atrás.” Sonia Vasconcelos, coautora do estudo, chama a atenção para o fato de os resultados apontarem para uma maior participação de periódicos científicos indexados em bases menos tradicionais no processo de correção da literatura. “Essa participação de alguma forma reflete comprometimento maior de editores com mecanismos de correção, o que, a longo prazo, pode ter um impacto positivo na qualidade das publicações”, afirma.
Sonia Vasconcelos explica que, nos últimos anos, o Brasil assumiu posição de liderança na pesquisa e iniciativas educacionais em ética na pesquisa na América Latina. Ela cita algumas experiências na promoção de uma cultura de integridade científica no país, como o Código de boas práticas científicas, produzido e lançado pela FAPESP em 2011, que contém diretrizes éticas para a atividade profissional dos pesquisadores que recebem bolsas e auxílios da Fundação. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) também criaram suas próprias normas de conduta.
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Nesse momento de grave crise política, o silêncio e a omissão são inadmissíveis.
A política no Brasil está marcada, há décadas, pela relação promíscua entre partidos, lideranças, congressistas e governantes com empresas e grupos de interesse privado. Esta forma de atuar, infelizmente, não é atributo deste ou daquele partido, ou deste ou daquele governo mas, infelizmente é o modus operandi predominante na tradição do país.
Esse padrão degradado de negócios com a coisa pública tem gerado corrupção, mas também tem permitido a apropriação privada do orçamento público, supostamente destinado a assegurar políticas públicas e o bem-estar. Essa forma de operar termina privilegiando as elites econômicas e políticas, perpetuando a desigualdade, produzindo degradação urbana, enfraquecimento da regulação do setor imobiliário, automotivo, químico, da indústria farmacêutica, e ainda enfraquecendo o SUS – Sistema Único de Saúde, a Educação e Pesquisa Públicas, reduzindo direitos das mulheres, de povos indígenas, afrodescendentes, assalariados e pequenos produtores urbanos e rurais.
Este modo perverso de funcionamento do Estado e da Sociedade brasileira somente será superado pelo engajamento de diversos segmentos da sociedade.
O poder judiciário, com certeza, tem papel importante nessa mudança. A Operação Lava-Jato, de início, pareceu fazer parte deste esforço nacional. No entanto, há sinais de que vem preponderando em sua atuação perspectiva enviesada pelo partidarismo estreito e ações de legalidade duvidosa; isto a ponto, de um ministro do STF vir a público declarar-se preocupado com os desdobramentos da Operação, que a continuar nesse caminho caracterizaria “um retrocesso e não um avanço”.
Para agravar o desatino, grande parte da mídia, editores, âncoras e comentaristas perderam todo pudor com a objetividade do jornalismo profissional e ético, passando a açular o ódio e a intolerância.
Nesse sentido, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, representativa de sanitaristas e pesquisadores, sempre comprometida historicamente com a defesa da saúde e da democracia, manifesta seu veemente repúdio aos episódios recentes que colocam em risco a legalidade democrática e o Estado de Direito no Brasil. Rechaçamos enfaticamente atos seletivos, medidas arbitrárias e manobras irresponsáveis que podem vir a configurar um verdadeiro Estado de exceção não declarado.
A coerção e a intimidação impõem retrocessos ao árduo processo de consolidação da democracia, da garantia das liberdades e dos direitos fundamentais. Neste momento de crise nacional, o respeito às instituições que apuram desvios e corrupção deve ser acompanhado de especial vigilância e mobilização, diante das aspirações de forças conservadoras da política, da mídia e de parte da sociedade, orquestradas em tomar o poder a qualquer custo.
A Abrasco junta-se às entidades e movimentos sociais comprometidos com a inadiável coesão nacional para a superação da crise política que ameaça a democracia, da crise econômica que destrói empregos e aniquila as políticas sociais inclusivas, e da crise sanitária causada pelo desfinanciamento do SUS e pelos desafios atuais de saúde pública, dentre eles a epidemia de zika.
Os valores de democracia, justiça e solidariedade, que nos movem na defesa intransigente de um sistema de saúde universal, devem continuar a inspirar nossas ações e nossas escolhas, hoje e sempre.
Rio de Janeiro, 7 de março de 2016.
Fonte: Abrasco
Edital da campanha Brasil Saudável e Sustentável é prorrogado
Empreendimentos da agricultura familiar têm até 9 de março para se inscrever para participar de praças durante as Olimpíadas. Foi prorrogado até a próxima quarta-feira (9) o prazo para as organizações da agricultura familiar se inscreverem para participar das praças da Campanha Brasil Saudável e Sustentável. Elas serão montadas no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 5 e 14 de agosto, durante as Olímpiadas. Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) selecionam até 45 empreendimentos da agricultura familiar por meio de chamada pública. Leia mais |
I Mostra de Experiências da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos
Até 29 de março, pessoas ligadas a instituições e sociedade civil que desenvolvam trabalhos em Bancos de Alimentos podem inscrever seus relatos para participar da I Mostra de Experiências da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos. O evento será realizado nos dias 5 e 6 de maio, em Brasília. Participe |
Encontros discutem ações da campanha Brasil Saudável e Sustentável
Serão montadas quatro praças com produtos da agricultura familiar entre os dias 5 e 14 de agosto, durante as Olimpíadas. Leia mais |
Assistência Social vai priorizar aquisição de alimentos da agricultura familiar
Comissão Intergestores Tripartite aprova resolução que incentiva rede socioassistencial a adquirir produtos por meio da modalidade Compras Institucionais do PAA. Leia mais |
Famílias atingidas pela estiagem em Roraima recebem alimentos
Cestas com 124 toneladas de alimentos beneficiam 13 municípios do estado em situação de emergência. Leia mais |
Bahia discute combate ao Aedes aegypti em tecnologias de acesso à água
Governo do estado reúne 49 entidades da sociedade civil executoras do Programa Cisternas para definir cronograma. Leia mais |
Assistência para alimentos mais saudáveis
Há mais de 60 anos, o serviço brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) contribui para mudar a realidade das famílias de agricultores brasileiros. O trabalho estimula o uso de novas tecnologias e processos produtivos, além de ampliar o acesso às políticas públicas oferecidas pelo Governo Federal. Leia mais |
Os dados coletados serão apresentados em audiência da Anvisa que vai discutir riscos da gordura trans em alimentos industrializados .
O Idec quer saber a opinião e conhecimento dos consumidores sobre o uso de gordura trans em alimentos. Para isso, desenvolveu um formulário de pesquisa online para coletar dados, já que não existem estudos desse tipo no Brasil. A pesquisa, disponível neste link, fica aberta até 22 de março.
Os resultados serão apresentados no dia 28 de março em uma audiência pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vai discutir o impacto do consumo da gordura trans em produtos industriais e alternativas regulatórias disponíveis.
Em 2014, a agência de segurança alimentar dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), decidiu banir a gordura trans artificial do país, por considerar que ela não é segura para consumo.
No Brasil, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) já se manisfestou apoiando a decisão norte-americana e defendendo que o Brasil siga o mesmo exemplo.
Fonte: Idec
Divulgar um artigo científico é tão importante quanto publicá-lo.
A possibilidade de aumentar a ressonância das produções científicas de modo a alcançar um público mais amplo tem feito com que muitos pesquisadores adotem as mídias sociais como ferramenta de divulgação de seus estudos. Não por acaso, a integração dessas plataformas à rotina do trabalho em laboratório é crescente, em parte porque elas permitem identificar o alcance e a influência dos artigos por meio da análise de menções em sites, redes sociais, número de downloads e de compartilhamentos no Twitter e Facebook. Hoje, 13% dos cientistas do mundo usam o Twitter como plataforma para a divulgação e discussão de estudos científicos, segundo um artigo publicado pela revista científica PLoS One (verPesquisa FAPESP nº 221).
“Diferentemente dos Estados Unidos, a maioria dos cientistas brasileiros ainda não entende por que deve divulgar seus trabalhos e, por isso, não se preocupa em atrair leitores para seus artigos, que acabam se perdendo em meio a milhares de outros publicados todos os dias”, diz o biólogo Átila Iamarino, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e um dos criadores da rede de blogs científicos ScienceBlogs Brasil.“Outros veem com desconfiança aqueles que usam ferramentas digitais para promover suas produções; contentam-se com a publicação em revistas especializadas, sem enviá-las a bibliotecas, jornalistas ou até mesmo a colegas de outros departamentos.” Ao notar essa dificuldade, o site de difusão de informações científicas SciDev.Net, da Inglaterra, publicou uma lista com conselhos para ajudar os pesquisadores a ampliar a visibilidade de seus artigos (ver recomendações).
Um dos critérios mais importantes de avaliação da produtividade acadêmica hoje é a quantidade de papers publicados. Quanto mais artigos o cientista produz — e quanto mais forem citados por outros pesquisadores —, melhor. Uma estratégia para aumentar o impacto das publicações científicas é publicá-las em revistas de acesso aberto, removendo as barreiras financeiras e tornando-as disponíveis para qualquer pessoa tão logo estejam disponíveis on-line. “Artigos publicados em revistas abertas costumam alcançar públicos diversos mais rapidamente que os publicados em revistas de acesso fechado”, diz Iamarino. “Na América Latina, 25% dos downloads de artigos em revistas de acesso aberto são de fora das universidades”, ressalta.
Ele sugere que os pesquisadores aumentem o impacto e a abrangência de suas produções colocando-as em portais de acesso aberto, como o ResearchGate e o Academia.edu. “Tão importante quanto facilitar o acesso às produções científicas é identificar o tipo de público que se interessa por elas,os lugares onde os artigos são compartilhados, discutidos e citados”, diz Iamarino.
Manter-se ativo na internet por meio de redes sociais, blogs ou plataformas como a Mendeley pode ajudar os pesquisadores a ampliar a rede de contatos dentro e fora da academia, segundo o biólogo brasileiro Alysson Muotri, na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. “As redes sociais têm papel muito forte na divulgação científica porque permitem uma maior interação com públicos diversos”, diz.
Em sua coluna Espiral no portal G1, ele divulga os trabalhos dele e de outros pesquisadores. “Costumo enviar meus artigos científicos para alguns cientistas e associações da mesma área e para as agências financiadoras.” Falar do próprio estudo, porém, exige muito cuidado. A divulgação deve ser feita de modo criterioso, a partir de trabalhos mais abrangentes e com conclusões bem definidas, sugere Muotri.
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Quais são as informações obrigatórias e facultativas a serem apresentadas nos rótulos de alimentos? Para esclarecer essas dúvidas a Embrapa acaba de lançar o Manual de Rotulagem de Alimentos. A publicação é uma ferramenta fundamental a técnicos e agroindústrias familiares. “As leis e regulamentos técnicos sobre rotulagem de alimentos são, de certa forma, de difícil leitura e interpretação. A ideia foi reunir e fazer uma adequação da linguagem da legislação brasileira sobre o assunto”, informa o autor Roberto Machado, da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ).
O Manual de Rotulagem de Alimentos orienta quanto às informações obrigatórias e complementares a serem apresentadas nos rótulos, porções de alimentos para fins de rotulagem nutricional e elaboração de rótulos de alimentos e bebidas. Contempla também as regras vigentes para a rotulagem de produtos orgânicos à venda no mercado interno ou comercializados diretamente aos consumidores em feiras livres.
A rotulagem dos alimentos é obrigatória e está regulamentada por leis e regulamentos técnicos de órgãos como o Ministério da Agricultura, Anvisa e Inmetro. Segundo a legislação brasileira, rótulo é toda inscrição apresentada na embalagem de um alimento, de forma visual ou textual, aplicando-se a todo alimento embalado na ausência do cliente, destinado ao comércio nacional ou internacional. “A principal premissa da rotulagem de alimentos é assegurar a saúde do consumidor”, aponta Roberto Machado, analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Portanto, é direito do consumidor receber informações corretas, claras e precisas sobre o produto, escritas em língua portuguesa, apresentando suas características, quantidade, composição, garantia, prazo de validade e origem, além dos riscos que possa representar à saúde. Vale a leitura!
A publicação é um dos resultados do projeto Caravana Tecnológica para a Agricultura Familiar, cofinanciado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Está disponível para download no Portal da Embrapa, para acessá-la clique aqui.
Aline Bastos (MTB 31.779/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
agroindustria-de-alimentos.imprensa@embrapa.br
Telefone: 21 3622-9739
Fonte: Embrapa
América Latina e Caribe cumpre compromisso de reduzir a fome pela metade, afirma FAO
Nações Unidas lançam panorama sobre insegurança Alimentar da região durante conferência no México. Os países da América Latina e do Caribe cumpriram a meta dos Objetivos do Milênio e reduziram pela metade a fome na região. Este é o resultado apresentado no relatório Panorama da Insegurança Alimentar na América Latina e Caribe 2015, lançado durante a 34ª Conferência Regional para América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO). Leia mais |
O PAA Sementes distribuiu 61 toneladas de sementes em Goiás.
Incentivo do governo federal valoriza quem produz os grãos crioulos e garante maior produtividade à agricultura familiar. Leia mais |
Combate ao desperdício de alimentos promove segurança alimentar em Ubá (MG)
Experiências bem sucedidas de bancos de alimentos serão conhecidas por todo país na 1ª Mostra Nacional de Banco de Alimentos, que será realizada em maio. Leia mais |
Compra Institucional é apresentada em reunião da CIT
MDS apresenta modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos para que gestores da assistência social beneficiem os agricultores familiares em suas compras públicas. Leia mais |
Governo federal debate desafios da segurança alimentar e nutricional
Plano Nacional para a área, com vigência até 2019, foi tema de reunião da Caisan, em Brasília. Leia mais |
Caroço não é Lixo, é Semente! Plante!
Campanha do Instituto Iacitatá sensibiliza a população sobre desperdício de possibilidades de plantio de árvores frutíferas e acesso ao alimento de qualidade e baixo custo. Leia mais |
Apenas Brasil e Polinésia Francesa relataram aumento de casos de microcefalia e outras malformações neonatais, embora dois casos de pessoas que estiveram no país sul-americano tenham sido detectados nos EUA e Eslovênia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, nesta segunda-feira, 29 de fevereiro, uma nota informativa que esclarece rumores sobre o vírus Zika e a microcefalia, destaca o Ministério da Saúde. Entre os boatos citados estão a possível relação da malformação em decorrência do uso de vacinas, larvicidas, mosquitos geneticamente modificados, entre outros. A organização é taxativa em afirmar que não há evidências científicas que possam relacionar os casos de Zika e de microcefalia com o uso desses produtos.
Confira abaixo a nota traduzida:
Entenda rumores sobre Zika e microcefalia
Não há evidências de que vacinas causam microcefalias em bebês
Não existe evidência relacionando qualquer vacina ao aumento de casos de microcefalia, identificados primeiramente na Polinésia Francesa, na epidemia de 2013-2014, e mais recentemente no Nordeste brasileiro. Não há evidência de que vacinas causam microcefalia em bebês.
Uma extensa análise dos documentos publicados em 2014 não encontrou prova de que nenhuma vacina aplicada durante a gravidez resultou em má-formação nos recém-nascidos. O Comitê Global de Aconselhamento em Segurança de Vacinas, que oferece aconselhamento científico independente à Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre questões de segurança das vacinas, chegou à conclusão similar em 2014.
Adicionalmente, agências reguladoras nacionais são responsáveis por garantir que produtos distribuídos para uso da população, como vacinas, sejam devidamente avaliados de maneira a obterem padrões internacionais de qualidade e segurança. A OMS auxilia os países no fortalecimento dos seus sistemas nacionais de regulamentação.
Não há evidência de que o inseticida pyriproxyfen causa microcefalia
O pyriproxyfen é um dos 12 inseticidas que a OMS recomenda para reduzir as populações dos mosquitos. Larvicidas são inseticidas que matam o mosquito no estágio larval.
Com base nas avaliações da OMS, não há indício de que o pyriproxyfen causa efeitos de desenvolvimento que podem resultar em microcefalia. A OMS continuará a avaliar evidências complementares sempre que disponíveis. A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental e investigadores da União Europeia chegaram à conclusão semelhante quando fizeram uma avaliação em separado do produto.
Larvicidas são armas importantes no arsenal da saúde pública. Especificamente em cidades e municípios nos quais não há água encanada, as pessoas tendem a beber água em recipientes dentro e fora de casa. Essas fontes de água, da mesma forma que espaços que acumulam água no lixo, calçada, vasos de plantas e pneus, servem como criadouros ideais para os mosquitos.
Larvicidas, como o pyriproxyfen, são usados em recipientes nos quais as pessoas armazenam água para impedir que as larvas se tornem mosquitos. Quando as pessoas bebem água de recipientes que foram tratados com pyriproxyfen, elas são expostas ao larvicida – mas em quantidades pequenas que não causam dano à saúde. Ainda, 90%-95% de qualquer larvicida são expelidos pela urina em até 48 horas. Esse produto vem sendo usado desde o final dos anos 1990, sem qualquer relação com efeitos colaterais de saúde.
Não há evidência de que a epidemia de zika e os aumentos incomuns de casos de microcefalia no Brasil estejam relacionados ao mosquitos geneticamente modificados no Brasil
Não existem evidências de que o vírus zika ou a microcefalia no Brasil sejam causados por mosquitos geneticamente modificados. Nos mosquitos geneticamente modificados, os genes dos machos são alterados. Por conta das mudanças, quando eles acasalam com as fêmeas, as larvas não sobrevivem. Essa prática busca controlar e reduzir significantemente as populações de mosquitos.
A OMS incentiva países afetados, bem como seus parceiros, a ampliar o uso das atuais ações de intervenção e controle como a forma mais imediata de reação, e a testar judiciosamente novas abordagens que possam ser utilizadas no futuro.
Não há evidência de que mosquitos esterilizados contribuam para o aumento do Zika
Uma técnica que vem sendo desenvolvida para impedir o zika é o lançamento em massa de mosquitos esterilizados com baixas doses de radiação. Quando um macho estéril acasala, os ovos da fêmea não sobrevivem. A técnica vem sendo usada de forma bem sucedida e em larga escala para controlar pragas que ameaçam a agricultura e pecuária. Não há prova de que a técnica tem sido associada com o aumento de casos de microcefalia ou qualquer anomalia ou má formação.
A OMS incentiva países afetados, bem como seus parceiros, a ampliar o uso das atuais ações de intervenção e controle como a forma mais imediata de reação, e a testar judiciosamente novas abordagens que possam ser utilizadas no futuro.
Bactérias usadas para controlar a população masculina dos mosquitos não estão expandindo o zika
Bactérias, como a Wolbachia, são usadas para controlar populações de mosquitos; elas não afetam seres humanos ou outros animais. A Wolbachia é encontrada em 60% dos insetos comuns, como moscas e borboletas. Mosquitos portadores da bactéria Wolbachia foram soltos em vários lugares, como Austrália, Brasil, Indonésia e Vietnã, de maneira a controlar a dengue (que é transmitida pelo mesmo mosquito do zika). Quando as fêmeas acasalam com machos portadores da bactéria, os ovos não eclodem, reduzindo as populações.
Peixes podem ajudar a acabar com o Zika
Alguns países afetados por zika e dengue estão usando métodos biológicos como parte de uma abordagem integrada de controle dos mosquitos. El Salvador, por exemplo, com grande apoio das comunidades de pescadores, está introduzindo peixes que se alimentam de larvas em recipientes de armazenamento de água.
Fonte: ABRASCO
PAA Sementes: garantia de alimentação e renda para famílias pobres do campo Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, governo federal compra 61 toneladas de sementes e distribui a agricultores familiares de Goiás. Mais de 61 toneladas de sementes crioulas de milho, feijão e de arroz estão sendo adquiridas pelo governo federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). São grãos que saíram das propriedades de agricultores familiares em Goiás e que irão beneficiar outras famílias de 60 municípios do estado que vivem no campo e fazem parte do Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. Foram investidos R$ 500 mil na aquisição das sementes. Leia mais |
Minas Gerais fortalece agricultura familiar PAA Familiar determina compra de no mínimo 30% de produtos da agricultura familiar pela administração estadual. Leia mais |
Itália quer parceria com Brasil para programa de combate à pobreza. Leia mais |
Universidade do RS lança edital para a compra de carne de frango da agricultura familiar Serão adquiridas 196 toneladas de frango para compor a refeição em seis restaurantes da UFRGS. Leia mais |
MDS repassa R$ 203 milhões para investimento em creches Prefeituras podem aplicar recursos em manutenção e desenvolvimento da educação infantil para garantir cuidado integral e segurança alimentar das crianças. Leia mais |
Mostra abre inscrição para experiências de Bancos de Alimentos Trabalhadores, gestores, docentes e estudantes de todas as regiões têm até 29 de março para apresentar iniciativas de promoção da alimentação saudável e de gestão, monitoramento e interface do equipamento de segurança alimentar com outras políticas públicas. Leia mais |
Artigo releva impacto de ações de programa de educação alimentar e nutricional Estudo conclui que estratégias de educação alimentar e nutricional melhoram padrão alimentar dos adolescentes. Leia mais |
Dica de cinema que Alimenta Estreou na última sexta-feira (19), a série “Cooked” no Netflix, serviço de streaming de vídeo com milhões de assinantes em centenas de países pelo mundo. A série é inspirada no livro “Cozinhar, Uma História Natural da Transformação”, de Michael Pollan, jornalista americano e ativista da boa alimentação, que é também o protagonista. Dividida em quatro capítulos: água, terra, fogo e ar, vem com a proposta de discutir a nossa relação com os alimentos e de onde eles vem. Uma ótima dica para aprender mais sobre segurança alimentar. Confira |
Documento foi lançado na última quinta-feira, 18, em Washington, EUA, e contou com pesquisadores brasileiros.
Aprovado em 2014 pela Organização Pan-Americana da Saúde ( OPAS/OMS), o Plano de Ação para a prevenção da obesidade na infância e adolescência reformulou um de seus instrumentos para a efetivação de políticas públicas que apontem para o desenvolvimento de políticas, regulamentos e diretrizes regionais para alimentos e bebidas no continente. O modelo de recomendação do perfil nutricional de alimentos e bebidas é uma importante ferramenta para a classificação de alimentos de acordo com a sua composição nutricional e foi apresentado nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, em uma conferência virtual, realizada na sede da Organização, em Washington, EUA.
Acesse o novo Modelo de Perfil Nutricional em português
Evento acontecerá na sede da OPAS/OMS e terá transmissão online – Foto: OPAS/OMS
O documento serve de orientação para estudos e políticas para a promoção de uma alimentação adequada e saudável e pesquisas sobre obesidade e doenças não transmissíveis, bem como para demais áreas da saúde pública e coletiva. Para Fabio Gomes, pesquisador do Inca e presidente da Associação Mundial de Nutrição em Saúde Pública (WPHNA), a nova tabela é uma ótima referência não só para a comunidade científica, mas também para juízes e legisladores. “Ele confere objetividade às definições em medidas regulatórias e decisões judiciais, o que facilita também o monitoramento, a caracterização de descumprimento e aplicação de sanções”.
A sessão de lançamento será aberta por Francisco Becerra, diretor adjunto da OPAS/OMS e contará com a participação de Carlos Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), na apresentação das evidências e do processo de desenvolvimento que justificou a revisão. O documento será também disponibilizado na seção de Nutrição e Obesidade do site do OPAS/OMS, que já oferece um conjunto de documentos tanto das organizações internacionais como dos países-membros, dentre eles, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em novembro de 2014.
Fonte: ABRASCO
Agenda Gotsch lançou na COP21 em Paris o curta “Vida em Sintropia”.
“Vida em Sintropia” é uma edição com um compilado de experiências expressivas em Agricultura Sintrópica, com imagens e entrevistas inéditas.
Assista o curta em alta resolução aqui.
Já imaginou passar um mês em Paris, estudando na Sorbonne? Para concorrer a este prêmio, é muito simples: basta enviar uma fotografia com o tema “A França no Brasil” e pedir para seus amigos votarem na sua imagem!
O concurso cultural “Quero estudar na França” é realizado pelo Campus France Brasil, a agência do governo francês para promover o ensino superior. As fotos devem ser enviadas por meio do site da agência até 9 de março de 2016. A votação vai acontecer entre 10 e 14 de março. O primeiro colocado ganha um curso de “Civilisation Française” na Sorbonne (Paris), com duração de um mês, com hospedagem e passagem aérea cedida pela Air France – KLM. O segundo lugar vai receber um curso de francês com duração de um mês na alpha.b (Nice), com hospedagem. E o terceiro, brinde cedido pela Livraria Francesa.
Entre os critérios de votação, estão criatividade e quantidade de votos recebidos do público. As grandes vencedoras serão anunciadas em 17 de março, em um grande evento simultâneo, a Soirée Campus France Brasil, que acontecerá em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
O regulamento está disponível no site Campus France Brasil.
A Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, na última sexta-feira (05/02), uma nota com informações e reflexões sobre a denúncia de irregularidades na comercialização de produtos orgânicos, exibida no Fantástico no dia 31/01/2016.
De acordo com a nota, “o Mapa audita pelo menos, uma vez ao ano, os 25 organismos certificadores credenciados para atuarem no Brasil, que fazem a inspeção e controle de 8.467 produtores orgânicos certificados. O controle é feito, também, por ações de fiscalização do Ministério nas unidades de produção e pontos de comercialização. Essas ações se baseiam numa sistemática de amostragem e sempre que surgem denúncias ou suspeitas”. A nota destaca ainda que, de 2011 até 2015, 2.496 produtores foram excluídos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.
Clique aqui e leia a nota na íntegra
Fonte: Ascom/Consea