Artigo relaciona autoeficácia culinária no uso e consumo de frutas, legumes e verduras com características sociodemográficas de universitários brasileiros

19/01/2021 14:27

Borba, T.P.da Silva, M.V.Jomori, M.M.Bernardo, G.L.Fernandes, A.C.Proença, R.P.d.C.Rockenbach, G. and Uggioni, P.L. (2021), “Self-efficacy in cooking and consuming fruits and vegetables among Brazilian university students: the relationship with sociodemographic characteristics”, British Food Journal, Vol. ahead-of-print No. ahead-of-print. https://doi.org/10.1108/BFJ-04-2020-0311

 O artigo faz parte de uma pesquisa realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que teve como objetivo identificar a autoeficácia relacionada à culinária e uso de técnicas culinárias básicas, ao uso e ao consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) em estudantes universitários ingressantes e relacionar com características sociodemográficas e pessoais. A ideia da temática partiu da preocupação com o contexto universitário. Segundo pesquisa bibliográfica realizada, os universitários possuem um baixo consumo de frutas, verduras e legumes (FLV) e elevado consumo de alimentos industrializados e paralelamente de açúcares e gorduras. Para alterar este padrão, estudos colocam a necessidade de programas de intervenção direcionados a esse público. Para isso, são necessárias informações sobre a autoeficácia culinária, que é a confiança em realizar atividades na cozinha, e ainda da sua relação com características sociodemográficas e pessoais. Os resultados do estudo mostraram que, os estudantes do sexo masculino, os mais jovens (com idade inferior a 25 anos), os da área de exatas, os que não sabem cozinhar, e aqueles que realizam a principal refeição fora de casa possuem menores escores de autoeficácia e podem ser priorizados no que se refere a intervenções culinárias ou outros tipos de ferramentas de educação em alimentação e nutrição, além de receberem informações relacionadas tanto a nutrição quanto ao estímulo de práticas alimentares mais saudáveis. Segue o link do artigo completo publicado na revista British Food Journal:

 https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/BFJ-04-2020-0311/full/html?skipTracking=true