Estudo sobre fármacos revela controvérsias das parcerias público-privadas

24/10/2022 09:27

O que pode acontecer quando o Estado permite que o mercado determine a agenda de prioridades de pesquisa e desenvolvimento em saúde? Um indicativo é a situação das leishmanioses, um conjunto de doenças infecciosas, endêmicas em 98 países ou territórios, predominante em áreas mais pobres. Quem as contrai, recebe hoje o mesmo tratamento de primeira escolha da década de 1940: uma droga produzida com antimônio, um metal pesado, de alta toxicidade.

A permanência de um produto tão ultrapassado em uma indústria reconhecida por sua capacidade de inovação tecnológica não é aleatória, revela estudo de Mady Barbeitas, pós-doutoranda da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Veterinária formada pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora associada ao Centre de Recherche médecine, sciences, santé, santé mentale, société (Cermes3/ Inserm/CNRS), em Paris, na França, ela foi convidada para falar sobre o assunto em evento realizado pela Casa no início de setembro.

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