Esse movimento é o ponto de luz no cenário de chumbo em que estamos. Ele se insurge contra a apatia ou mesmo a cumplicidade dos adultos no que se refere à aceleração em curso das mudanças climáticas. No âmbito desse movimento, que vem crescendo e que esperamos cresça cada vez mais, ocorrerá no próximo dia 15, sexta-feira, uma greve global dos adolescentes pelo clima. Também os estudantes brasileiros começam agora a se mobilizar. Quando escrevi o artigo, há apenas 2 dias, a adesão dos estudantes brasileiros ainda era baixa (apenas 8 eventos previstos no Brasil todo). Hoje são muitas dezenas e vamos trabalhar para que se tornem centenas ou milhares.
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LANÇAMENTO: Carta Política e do Curta Agroecologia do IV ENA* | Debate público Agroecologia e Democracia unindo campo e cidade: lançamento da Carta Política do IV Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA) com exibição de vídeo-reportagem sobre o IV ENA. *Hoje, dia 13/03*, no terceiro dia do Seminário “Perspectivas no Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia no Brasil”. *Acompanhe o encontro pelo link abaixo e participe* – teremos espaço para perguntas após as falas! Nos envie sua contribuição pela própria página de transmissão.
#NEAs #ConstruçãoDoConhecimento #AgroecologiaeDemocracia #UnindoCampoeCidade #EnsinoPesquisaExtensão
https://www.youtube.com/watch?v=Q6X8hcgltqg
No início deste ano, noticiamos a mortandade de abelhas no sul do Brasilpor causa de agrotóxicos usados em plantações de soja. No Rio Grande do Sul, cerca de 80% das abelhas morrem por causa do agrotóxico fipronil, que é utilizado na lavoura da soja. O problema é ainda muito mais grave e extenso, pois vem ocorrendo em outros estados do país.
Segundo a Agência Pública e o Repórter Brasil, cerca de 500 milhões de abelhas morreram, nos últimos três meses, em quatro estados brasileiros: 400 milhões no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul.
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Por ocasião do falecimento do neto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva devido à meningite meningocócica, houve intenso compartilhamento nas redes sociais da matéria do portal G1, de 10 de dezembro de 2010, intitulada “Lula veta inclusão de 5 vacinas no calendário nacional”. Em face da polêmica gerada, a Abrasco manifesta seu repúdio à disseminação de notícias e argumentos que levam a um entendimento equivocado do funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS.
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Confira o novo Guia sobre Controle de Alergênicos publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, atualizado.
A migração é um fenômeno global, envolve uma em cada sete pessoas ao redor do mundo e dificilmente poderá ser contida por leis ou muros. Garantir os direitos dos migrantes, em especial o acesso à saúde, é necessário para que todos, inclusive a sociedade que os acolhe, beneficiem-se desse movimento. Essa é a principal conclusão do relatório sobre migração e saúde que acaba de ser divulgado pela revista científica britânica The Lancet em parceria com a University College London (UCL), na Inglaterra. A partir de evidências obtidas em extensa revisão de estudos sobre o tema, o documento contesta estereótipos e mostra o hiato existente entre os serviços de saúde disponíveis aos migrantes e suas reais necessidades.
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Justina e Claudia são duas mulheres da mesma geração, com trajetórias de vida bastante distintas, mas muitas coisas em comum. Justina é “agricultora desde sempre”, como gosta orgulhosamente de se apresentar. Claudia é uma acadêmica que, também “desde sempre”, dedica-se à pesquisa, ao ensino e à produção intelectual. Ambas são mulheres de luta, mulheres de vanguarda, admiradas pelo que fazem e representam. Cada uma à sua maneira, em seu próprio espaço político e social, é engajada em propagar o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária e de um mundo onde tudo e todas – plantas, florestas, rios, mares, animais de todas as espécies (inclusive a humana) etc – vivam e convivam em harmonia uns com os outros, de forma a preservar o planeta.
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A mesa de um quilometro com pratos vazios marcou a manhã do domingo, 27 de janeiro, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. O ato, convocado pela Frente Ampla contra a Fome e o Direito à Alimentação, reuniu ativistas de diversas partes da cidade e região metropolitana pela garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável enquanto política pública, exigindo para isso o retorno do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea.
A manifestação começou por volta das 10 horas. Estudantes, nutricionistas, ativistas de diversas causas que chegavam carregavam faixas ou fizeram suas artes nas sombras do Aterro. Nos cartazes, os motivos para a manifestação: a possibilidade de o país voltar ao Mapa da Fome, índice organizado pela FAO e que analisa as condições de insegurança alimentar e nutricional em todo o mundo; a importância do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN); o papel do Estado em promover a alimentação adequada e saudável como política pública.
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Está disponível no formato eletrônico e interativo, o portal com os Anais do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da Abrasco com todos os resumos segundo autor, título e eixo. O congresso aconteceu entre 26 a 29 de julho de 2018, no Rio de Janeiro e reuniu mais de 8000 pessoas – pesquisadores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação, gestores, profissionais de saúde, conselheiros de saúde, representantes de movimentos sociais e membros da comunidade – num evento de intenso intercâmbio acadêmico, de reflexão sobre as práticas em saúde e de mobilização política em torno dos valores defendidos pela comunidade da Saúde Coletiva e os diferentes grupos atuantes na luta pelo direito à saúde.
Acesse aqui os Anais do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
A publicação traz 4.491 trabalhos, divididos em 32 eixos temáticos. Os autores e co-autores podem realizar a busca pelos seus nomes e ainda Categoria (Comunicação Oral e Oral Curta); Eixos temáticos ou Título.
Neste começo de 2019, no período que antecede a abertura do ano parlamentar, avançou, no Senado Federal, a tramitação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 34/2015, que propõe o fim dos rótulos que indicam a presença de transgênicos nos alimentos.
Depois de rejeitada por duas comissões legislativas da Casa e aprovada por outras duas, a medida será agora avaliada pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). O projeto aguarda a designação de um relator, que será escolhido pelo presidente do colegiado – nome também sem definição. Ainda não se sabe qual será a composição das comissões da Casa, que se altera com a mudança de legislatura. Por esse motivo, somente em fevereiro será possível saber qual bloco parlamentar ficará no comando do colegiado que irá avaliar a proposta.
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Como a interpretação apressada de um estudo levou a milhões de pessoas a mensagem errada sobre o que devem comer
Parecia a melhor notícia que 2019 poderia entregar: fast food engorda menos que comida de verdade. Criançada, bora passar as férias no McDonald’s! Sem moderação. Batata grande, refri gigante, sobremesa. Mas, como tudo nesse ano de Jesus-MariaSantinha-EitaPeste, a notícia se desmanchou no ar.
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Em seu primeiro dia de governo, o presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 870, que altera as atribuições e a estrutura dos ministérios e dos órgãos ligados à Presidência da República. A MP entrou em vigor imediatamente após sua publicação no Diário Oficial da União, mas será submetida à votação no Congresso Nacional. Por meio dela, a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan, Lei 11.346/2006) sofreu alterações profundas com a revogação de itens que tem como consequência prática a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Originalmente, na Lei, o Consea estava previsto como órgão de assessoramento à Presidência da República, com a competência institucional de apresentar proposições e exercer o controle social na formulação, execução e monitoramento das políticas de segurança alimentar e nutricional.
O Consea, assim como outros Conselhos de políticas públicas, foi fruto da redemocratização do país, tendo exercido papel determinante na promoção do direito humano à alimentação adequada. O órgão atuou durante o governo Itamar Franco em sintonia com o Movimento pela Ética na Política, que originou a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, com organizações da sociedade mobilizadas para combater a fome no país, liderada pelo sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho. Suas atividades foram interrompidas pelo Governo de Fernando Henrique Cardoso e o Conselho só voltou a existir a partir de 2003.
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Restaurantes e redes de fast food devem entrar na mira de uma nova regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para reduzir o consumo de gordura trans no país.
Atualmente, a agência discute formas de restringir e até proibir esse tipo de substância em alimentos. A previsão é que uma mudança nas normas seja votada este ano.
Embora o maior debate ocorra em relação a
alimentos industrializados, técnicos da agência afirmam que analisam alternativas para restringir o uso desse tipo de gordura também em serviços de alimentação.
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Os volumes 31, número 4 de 2018 e 31, número 5 de 2018 da Revista de Nutrição já se encontram disponíveis no site da SciELO.
Veja nos links a baixo as últimas edições da Revista:
31 (4) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1415-527320180004&lng=pt&nrm=iso
31 (5) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1415-527320180005&lng=pt&nrm=iso
Depois de A culinária caipira da Paulistânia (Três Estrelas), apreciar a comida mineira em qualquer cidade paulista poderá parecer uma ironia. Em livro recém-lançado, o sociólogo paulista Carlos Alberto Dória contesta a divisão da culinária brasileira segundo os estados da federação e, a partir de um esforço de pesquisa que remonta à colonização, investiga os hábitos alimentares de uma região hoje correspondente a Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A culinária desse vasto território, embora comporte variações locais, encontraria sua identidade em ingredientes e técnicas resultantes da relação entre o português e o índio – identidade que o autor reconhece como caipira, denunciando o preconceito historicamente associado ao termo.
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A Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição-CGAN/DAB/SAS é a área do Ministério da Saúde responsável pela coordenação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN e pela coordenação das ações da Política Nacional de Promoção da Saúde na Atenção Básica, além de apoiar e participar de ações que integram a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Para divulgar as ações desenvolvidas nessa gestão, a CGAN fez um breve resumo dos principais resultados alcançados na gestão 2015-2018, apontando os principais desafios para avançar nas agendas nos próximos quatro anos.
O documento aborda ações desenvolvidas em 13 eixos:
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Em defesa da manutenção das políticas públicas de combate à fome e do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), em defesa da garantia dos princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan, a Associação Brasileira de Nutrição – Asbran vem a público repudiar com firmeza e coerência ato do presidente da República Jair Messias Bolsonaro que revogou, no dia 1º de janeiro, por medida provisória, todos os artigos da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan) que tratam do Consea – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
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A Universidade Federal de Santa Catarina se manteve com a sétima melhor nota do país no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições públicas de ensino superior, mesma posição de 2016. A avaliação foi divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A UFSC é a melhor colocada do Estado e a única catarinense entre as 34 instituições brasileiras com conceito máximo na avaliação (5). Os dados são de 2017.
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“Apesar de nossa enorme preocupação com o descumprimento sistemático da Constituição que se observa na elaboração de uma lei de tamanha importância para o estado, vemos pouca perspectiva de reverter a aprovação iminente da PLOA 2019, até porque nossos esforços junto à atual legislatura foram até o momento infrutíferos em termos orçamentários”, aponta André Ramos, secretário regional da SBPC-SC, em artigo para o Jornal da Ciência
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No Vietnã, um professor é perguntado nos primeiros dias de trabalho sobre as metas que deseja alcançar na carreira. Quer trabalhar na linha de frente com as crianças e adolescentes? Almeja um cargo de gestão? Ou gosta mesmo de pesquisar e desenvolver técnicas e metodologias de ensino? A partir disso, professor e diretor da escola atuam em conjunto para estruturar a carreira de acordo essas preferências.
No Japão, bônus salariais, a possibilidade de acelerar promoções e a ideia de desafio tornam atrativo dar aulas nas escolas mais pobres do país. Na Estônia, a forte evolução salarial nos últimos anos e a autonomia para aplicar métodos criativos de ensino fazem da carreira de professor uma das mais cobiçadas.
Na Coreia do Sul, o alto status social dos professores combina estabilidade, bons salários e rigorosos requisitos de admissibilidade na carreira. Já na Finlândia, o salário não é dos mais altos quando comparado à média das demais profissões; mas o prestígio, sim.
O que esses cinco países têm em comum?
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Recentemente o diretor da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, em inglês), Bernhard Url, foi entrevistado pelo jornal El País e fez considerações sobre o que considera o “maior problema alimentar que a Europa enfrenta”: a “superabundância de alimentos e a epidemia de obesidade que ela provoca”, além do “maior perigo real” representado pela comida, as intoxicações alimentares ou biológicas.
Na sua fala, o diretor claramente minimizou o perigo das contaminações químicas dos alimentos e a percepção do consumidor europeu acerca delas. Ou seja, desconsiderou o impacto negativo dos agrotóxicos e outros contaminantes químicos utilizados no sistema agroalimentar moderno sobre a saúde humana, fazendo alusões a “medos infundados” e “riscos irreais” ligados aos pesticidas, com especial ênfase ao glifosato, que estaria sendo “alvo de ataques”, minimizando, desse modo, as controvérsias acerca do seu impacto sobre a saúde humana.
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Representantes da sociedade civil de Conselhos Nacionais de Políticas Públicas encaminharam, no último dia 27, Carta à equipe responsável pelo processo de transição presidencial.
Saiba mais em: https://bit.ly/2SHeX9Y
#Consea #SegurançaAlimentareNutricional
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2018/copy7_of_maio/CartaEquipeTransioSCConselhosNacionais_final_05dez18.pdf
Veja as propostas para redação do vestibular da UFSC 2019
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