Não, prato feito não engorda mais do que fast food

21/01/2019 15:24

Como a interpretação apressada de um estudo levou a milhões de pessoas a mensagem errada sobre o que devem comer

Parecia a melhor notícia que 2019 poderia entregar: fast food engorda menos que comida de verdade. Criançada, bora passar as férias no McDonald’s! Sem moderação. Batata grande, refri gigante, sobremesa. Mas, como tudo nesse ano de Jesus-MariaSantinha-EitaPeste, a notícia se desmanchou no ar.

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ANVISA mira redes de fast food em restrição a gordura trans

15/01/2019 08:34

Restaurantes e redes de fast food devem entrar na mira de uma nova regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para reduzir o consumo de gordura trans no país.

Atualmente, a agência discute formas de restringir e até proibir esse tipo de substância em alimentos. A previsão é que uma mudança nas normas seja votada este ano.

Embora o maior debate ocorra em relação a alimentos industrializados, técnicos da agência afirmam que analisam alternativas para restringir o uso desse tipo de gordura também em serviços de alimentação.

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Extinção do CONSEA: comida de verdade e cidadania golpeadas – Le Monde Diplomatique

13/01/2019 10:12

Em seu primeiro dia de governo, o presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 870, que altera as atribuições e a estrutura dos ministérios e dos órgãos ligados à Presidência da República. A MP entrou em vigor imediatamente após sua publicação no Diário Oficial da União, mas será submetida à votação no Congresso Nacional. Por meio dela, a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan, Lei 11.346/2006) sofreu alterações profundas com a revogação de itens que tem como consequência prática a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).  Originalmente, na Lei, o Consea estava previsto como órgão de assessoramento à Presidência da República, com a competência institucional de apresentar proposições e exercer o controle social na formulação, execução e monitoramento das políticas de segurança alimentar e nutricional.

O Consea, assim como outros Conselhos de políticas públicas, foi fruto da redemocratização do país, tendo exercido papel determinante na promoção do direito humano à alimentação adequada. O órgão atuou durante o governo Itamar Franco em sintonia com o Movimento pela Ética na Política, que originou a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, com organizações da sociedade mobilizadas para combater a fome no país, liderada pelo sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho. Suas atividades foram interrompidas pelo Governo de Fernando Henrique Cardoso e o Conselho só voltou a existir a partir de 2003.

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ANVISA mira redes de Fast food em restrição a gordura trans

13/01/2019 10:09

Restaurantes e redes de fast food devem entrar na mira de uma nova regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para reduzir o consumo de gordura trans no país.

Atualmente, a agência discute formas de restringir e até proibir esse tipo de substância em alimentos. A previsão é que uma mudança nas normas seja votada este ano.

Embora o maior debate ocorra em relação a alimentos industrializados, técnicos da agência afirmam que analisam alternativas para restringir o uso desse tipo de gordura também em serviços de alimentação.

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Revista de Nutrição – Divulgação da 31 (4) e 31 (5) – Editores Associados

08/01/2019 22:26

Os volumes 31, número 4 de 2018 e  31, número 5 de 2018 da Revista de Nutrição já se encontram disponíveis no site da SciELO.

Veja nos links a baixo as últimas edições da Revista:

 31 (4)  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1415-527320180004&lng=pt&nrm=iso

 31 (5)  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1415-527320180005&lng=pt&nrm=iso

Da mandioca ao milho, do indígena ao caipira : Revista Pesquisa FAPESP

07/01/2019 08:31

Depois de A culinária caipira da Paulistânia (Três Estrelas), apreciar a comida mineira em qualquer cidade paulista poderá parecer uma ironia. Em livro recém-lançado, o sociólogo paulista Carlos Alberto Dória contesta a divisão da culinária brasileira segundo os estados da federação e, a partir de um esforço de pesquisa que remonta à colonização, investiga os hábitos alimentares de uma região hoje correspondente a Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A culinária desse vasto território, embora comporte variações locais, encontraria sua identidade em ingredientes e técnicas resultantes da relação entre o português e o índio – identidade que o autor reconhece como caipira, denunciando o preconceito historicamente associado ao termo.

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Compartilhando Balanço Gestão CGAN 2015-2018

06/01/2019 21:40

A Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição-CGAN/DAB/SAS é a área do Ministério da Saúde responsável pela coordenação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN e pela coordenação das ações da Política Nacional de Promoção da Saúde na Atenção Básica, além de apoiar e participar de ações que integram a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

Para divulgar as ações desenvolvidas nessa gestão, a CGAN fez um breve resumo dos principais resultados alcançados na gestão 2015-2018, apontando os principais desafios para avançar nas agendas nos próximos quatro anos.

O documento aborda ações desenvolvidas em 13 eixos:

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ASBRAN repudia medida do governo que altera LOSAN

03/01/2019 11:32

Em defesa da manutenção das políticas públicas de combate à fome e do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), em defesa da garantia dos princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan, a Associação Brasileira de Nutrição – Asbran vem a público repudiar com firmeza e coerência ato do presidente da República Jair Messias Bolsonaro que revogou, no dia 1º de janeiro, por medida provisória, todos os artigos da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan) que tratam do Consea – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

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UFSC segue como a sétima melhor universidade entre as públicas do país | NSC Total

26/12/2018 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina se manteve com a sétima melhor nota do país no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições públicas de ensino superior, mesma posição de 2016. A avaliação foi divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A UFSC é a melhor colocada do Estado e a única catarinense entre as 34 instituições brasileiras com conceito máximo na avaliação (5). Os dados são de 2017.

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Investimento público em ciência, tecnologia e inovação: Santa Catarina continuará a descumprir sua constituição? – Jornal da Ciência

26/12/2018 09:58

“Apesar de nossa enorme preocupação com o descumprimento sistemático da Constituição que se observa na elaboração de uma lei de tamanha importância para o estado, vemos pouca perspectiva de reverter a aprovação iminente da PLOA 2019, até porque nossos esforços junto à atual legislatura foram até o momento infrutíferos em termos orçamentários”, aponta André Ramos, secretário regional da SBPC-SC, em artigo para o Jornal da Ciência

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Salários altos, prestígio, apoio ao estudo: as lições dos países que tratam bem seus professores

26/12/2018 09:57

No Vietnã, um professor é perguntado nos primeiros dias de trabalho sobre as metas que deseja alcançar na carreira. Quer trabalhar na linha de frente com as crianças e adolescentes? Almeja um cargo de gestão? Ou gosta mesmo de pesquisar e desenvolver técnicas e metodologias de ensino? A partir disso, professor e diretor da escola atuam em conjunto para estruturar a carreira de acordo essas preferências.

No Japão, bônus salariais, a possibilidade de acelerar promoções e a ideia de desafio tornam atrativo dar aulas nas escolas mais pobres do país. Na Estônia, a forte evolução salarial nos últimos anos e a autonomia para aplicar métodos criativos de ensino fazem da carreira de professor uma das mais cobiçadas.

Na Coreia do Sul, o alto status social dos professores combina estabilidade, bons salários e rigorosos requisitos de admissibilidade na carreira. Já na Finlândia, o salário não é dos mais altos quando comparado à média das demais profissões; mas o prestígio, sim.

O que esses cinco países têm em comum?

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Estamos seguros? – Le Monde Diplomatique

26/12/2018 09:55

Recentemente o diretor da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, em inglês), Bernhard Url, foi entrevistado pelo jornal El País e fez considerações sobre o que considera o “maior problema alimentar que a Europa enfrenta”: a “superabundância de alimentos e a epidemia de obesidade que ela provoca”, além do “maior perigo real” representado pela comida, as intoxicações alimentares ou biológicas.

Na sua fala, o diretor claramente minimizou o perigo das contaminações químicas dos alimentos e a percepção do consumidor europeu acerca delas. Ou seja, desconsiderou o impacto negativo dos agrotóxicos e outros contaminantes químicos utilizados no sistema agroalimentar moderno sobre a saúde humana, fazendo alusões a “medos infundados” e “riscos irreais” ligados aos pesticidas, com especial ênfase ao glifosato, que estaria sendo “alvo de ataques”, minimizando, desse modo, as controvérsias acerca do seu impacto sobre a saúde humana.

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Carta dos Conselhos de Políticas Públicas a equipe de transição presidencial

26/12/2018 09:54

Representantes da sociedade civil de Conselhos Nacionais de Políticas Públicas encaminharam, no último dia 27, Carta à equipe responsável pelo processo de transição presidencial.

Saiba mais em: https://bit.ly/2SHeX9Y

#Consea #SegurançaAlimentareNutricional

http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2018/copy7_of_maio/CartaEquipeTransioSCConselhosNacionais_final_05dez18.pdf

Projeto sobre informação nutricional em restaurantes aprovado para financiamento na Chamada MCTIC/CNPq Nº 28/2018 – Universal

05/12/2018 22:45

A professora Ana Carolina Fernandes, do Departamento de Nutrição, do Programa de Pós–graduação em Nutrição e do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em  Produção de Refeições da UFSC, foi contemplada com financiamento da Chamada MCTIC/CNPq Nº 28/2018 – Universal com o projeto VALIDAÇÃO DE MODELO DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL QUALITATIVA EM RESTAURANTES COMERCIAIS DO SUL DO BRASIL.

Cientistas mulheres pedem inclusão de período de licença-maternidade no currículo Lattes

14/11/2018 14:21

Por Carolina Dantas, G1

13/11/2018 05h00 Atualizado há um dia


Mulheres cientistas comentam sobre como conciliar maternidade, trabalho e pesquisas

Mulheres cientistas comentam sobre como conciliar maternidade, trabalho e pesquisas

Um grupo de pesquisadoras enviou ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) uma carta com diferentes reivindicações para trazer mais igualdade de acesso e concorrência das mulheres às bolsas e financiamentos científicos no Brasil. Um dos pedidos é a inclusão do período de licença-maternidade no currículo Lattes, uma forma de sinalizar um possível “buraco” na produção durante o período pós-parto e evitar qualquer comparação injusta com os homens cientistas em processos seletivos.

O documento foi assinado pela professora Pâmela Mello Carpes, da Unipampa, que chamou a atenção dos colegas ao colocar a seguinte frase no Lattes: “Mãe de um filho de 14 anos, é atuante na causa das mulheres na ciência”.

Currículo Lattes de Pâmela Mello Carpes — Foto: Reprodução/Plataforma Lattes Currículo Lattes de Pâmela Mello Carpes — Foto: Reprodução/Plataforma Lattes

Currículo Lattes de Pâmela Mello Carpes — Foto: Reprodução/Plataforma Lattes

A pesquisadora faz parte de um grupo de mulheres cientistas que está tentando chamar a atenção para uma queda iminente na produção científica durante o período de licença-maternidade – e como isso pode influenciar negativamente na carreira de pesquisadoras.

Eloah Rabello Suarez fez pós-doutorado na Universidade Harvard. Pesquisa uma das áreas mais promissoras no tratamento de câncer no mundo: a terapia genética. Isso não foi o suficiente porque ela tem um “buraco” na publicação de artigos científicos. Essa queda na produção coincide com outra parte importante de sua vida: ela é mãe de primeira viagem e, para os órgãos de financiamento de projetos, o tempo em que não produziu para cuidar do bebê interfere na hora de concorrer com outros pesquisadores, mesmo que sejam homens.

Eloah apresentanto trabalho em encontro da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) — Foto: Carolina Dantas/G1 Eloah apresentanto trabalho em encontro da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) — Foto: Carolina Dantas/G1

Eloah apresentanto trabalho em encontro da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) — Foto: Carolina Dantas/G1

“A gente percebe que não existe uma compreensão muito grande das mulheres no meio científico com relação à licença-maternidade. A gente tem até vergonha de falar às vezes”, disse Eloah.

Pamela, a pesquisadora que chamou a atenção por colocar sua licença no Lattes, acabou sendo modelo para outras cientistas. Elas viraram um grupo que passou a acrescentar o período de licença-maternidade no currículo Lattes – a primeira tentativa de sinalizar para órgãos de financiamento porque há uma queda nas publicações por seis meses.

Em palestra sobre o assunto em setembro deste ano, Pamela lembra outros dados do IBGE de 2017 sobre as horas de trabalho doméstico de homens e mulheres no Brasil. Independente da renda e da idade, as mulheres cuidam mais da casa que os companheiros, pais, irmãos. São tarefas como cozinhar, lavar, cuidar das roupas, limpar, fazer compras. Quando a renda não chega a R$ 1 mil, elas chegam a trabalhar mais de 10 horas por dia.

E com a chegada da maternidade, manter a rotina científica fica ainda mais difícil.

Pesquisa inédita

Uma pesquisa inédita, ainda com resultados preliminares, analisou o impacto da maternidade na produção de mães cientistas: 81% delas dizem que ter um filho causa um impacto negativo ou muito negativo na carreira acadêmica.

O estudo brasileiro foi liderado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, que apresentou dados preliminares em um simpósio no início do ano e, mais recentemente, no evento anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe). Ela chamou o projeto de “Parent in Science”.

Outro dado apresentado por Fernanda é o de que 54% das mães cientistas são as únicas responsáveis por cuidar dos filhos. Em 34% dos casos, os dois pais cuidam. Foram 1.299 docentes mulheres entrevistadas, 141 docentes de pós-graduação, 21 pós-doutorandas e 88 pais (maridos/companheiros de cientistas mulheres).

 

Foi assim, com base na pesquisa e em conversas com grupos de pesquisadoras, que Fernanda, Pâmela e outras colegas decidiram pedir oficialmente que o tempo de licença passe a ser incluído na plataforma Lattes, meio mais utilizado para expôr a produção científica e usado como base para financiamento de projetos.

Em resposta às perguntas enviadas pelo G1, o CNPq disse que “está sensível à questão e recebeu a demanda do grupo “Parent in Science”, encaminhada à Diretoria da agência para avaliação e discussão.”

Disse, também, que “já oferece prorrogação das bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e produtividade em pesquisa para as bolsistas que se tornam mães, por meio biológico ou por adoção, durante a vigência do auxílio. Há, ainda, a reivindicação de que esse benefício se estenda para todas as modalidades de bolsa do CNPq.”

Conheça a teleconsultoria para Atenção Básica

09/11/2018 17:28

Conheça a teleconsultoria para Atenção Básica
O serviço de teleconsultoria para Atenção Básica é para todos os profissionais de saúde de nível superior do país. Pelo telefone 0800 644 6543, é possível esclarecer dúvidas sobre diagnóstico e tratamento. O suporte pode ajudar a resolver os problemas de saúde dos usuários de maneira mais rápida. As dúvidas são respondidas em tempo real, por especialistas, sem a necessidade de agendamento prévio. Essa oferta é uma parceria do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS) com o TelessaúdeRS-UFRGS, sem custos para os municípios. Ligue!

https://www.youtube.com/watch?v=VHjrqwdjLuM

Nota do Ministério do Meio Ambiente

01/11/2018 18:06

#NotaMMA 👉 O Ministério do Meio Ambiente preparou um detalhado e volumoso trabalho para dar plena ciência de tudo o que tem sido feito na pasta e daquilo que é de nossa responsabilidade para a equipe de transição, com a qual pretendemos estabelecer um diálogo transparente e qualificado. Por isso, recebemos com surpresa e preocupação o anúncio da fusão do MMA com o Ministério da Agricultura. Os dois órgãos são de imensa relevância nacional e internacional e têm agendas próprias, que se sobrepõem apenas em uma pequena fração de suas competências.

👉 O Brasil é o país mais megadiverso do mundo, tem a maior floresta tropical e 12% da água doce do planeta, e tem toda a condição de estar à frente da guinada global, mais sólida a cada dia, rumo a uma economia sustentável. Nossa carteira de ações abrange temas tão diferentes como, por exemplo, o combate ao desmatamento e aos incêndios florestais, energias renováveis, substâncias perigosas, licenciamento de setores que não têm implicação com a atividade agropecuária, como o petrolífero, homologação de modelos de veículos automotores e poluição do ar. O Ministério do Meio Ambiente tem, portanto, interface com todas as demais agendas públicas, mas suas ações extrapolam cada uma delas, necessitando, por isso, de estrutura própria e fortalecida.

👉 Leia a nota completa no #SiteMMA: goo.gl/VHXTZk

Conheça a teleconsultoria para Atenção Básica

31/10/2018 09:06

O serviço de teleconsultoria para Atenção Básica é para todos os profissionais de saúde de nível superior do país. Pelo telefone 0800 644 6543, é possível esclarecer dúvidas sobre diagnóstico e tratamento. O suporte pode ajudar a resolver os problemas de saúde dos usuários de maneira mais rápida. As dúvidas são respondidas em tempo real, por especialistas, sem a necessidade de agendamento prévio. Essa oferta é uma parceria do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS) com o TelessaúdeRS-UFRGS, sem custos para os municípios. Ligue!

Vídeo explicativo: https://www.youtube.com/watch?v=VHjrqwdjLuM

Debate: medicamentos veterinários em alimentos

30/10/2018 11:53

Anvisa promove reunião sobre o tema, com a participação do setor regulado e da sociedade em geral.

A área de Alimentos da Anvisa irá realizar, na próxima quinta-feira (25/10), uma reunião sobre o processo regulatório dos limites máximos de resíduos de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal. Este tema integra a Agenda Regulatória da Agência e encontra-se em fase de identificação de problemas e análise de alternativas regulatórias, bem como de avaliação de seus respectivos impactos.

O objetivo é apresentar aos participantes da reunião os resultados dos trabalhos feitos pela área técnica em relação ao assunto. A atividade visa, também, colher dados e percepções que auxiliem no processo de análise do impacto regulatório.

A atividade deverá reunir diversos segmentos da sociedade, como órgãos de governo, setor produtivo, Academia e sociedade civil, para um diálogo setorial sobre o tema.

O evento ocorrerá no Auditório da sede da Anvisa, em Brasília, das 9h às 17h. Não é necessária inscrição prévia. No entanto, recomenda-se aos participantes a leitura antecipada do documento de base, que norteará as discussões.

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Ferramenta em fase de testes, disponível na internet e no WhatsApp, ajuda a identificar textos mentirosos

29/10/2018 07:48

Uma nova ferramenta pretende analisar características de textos para identificar se afirmações difundidas na internet ou por aplicativos de mensagens são verdadeiras ou falsas. O detector de fake news foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e está em fase de testes, mas já é possível consultá-lo. Para fazer a checagem de uma notícia, basta acessar o site ou o perfil do projeto no WhatsApp e inserir o conteúdo duvidoso. Em poucos segundos, o sistema indica se a notícia pode ser falsa ou se aparenta ser verdadeira.

A iniciativa chega em bom momento: a disseminação de fake news pelas redes sociais e por aplicativos de troca de mensagens como o WhatsApp tornou-se uma das principais pautas do debate político no Brasil, especialmente no cenário eleitoral contaminado pela ágil propagação desse tipo de conteúdo. Na esfera acadêmica, especialistas de áreas distintas do conhecimento mobilizam esforços não apenas para compreender o fenômeno, mas também para encontrar formas de restringir o alcance das notícias falsas.

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Pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional

24/10/2018 15:28

Sem democracia não há Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional

Francisco Menezes, Renato Maluf e Maria Emília Pacheco, que presidiram o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) de 2004 a 2016 e fazem parte do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), assinam em conjunto uma carta alertando sobre os riscos  iminentes à democracia e endossam apoio ao candidato Fernando Haddad. Confira abaixo o documento:

Amigos e Amigas de tantos anos de luta contra a fome e pela soberania e segurança alimentar e nutricional no Brasil,

Dirigimos essa mensagem a vocês, conscientes da responsabilidade que recai sobre todos nós neste momento tão crítico que agora passamos diante das eleições para Presidente da República.  Precisamos considerar as conseqüências, não apenas para nossas vidas, mas também para as gerações que nos sucederão e que não podem perder o que, até aqui, foi duramente conquistado. Nem sequer podem deixar de sonhar com um país para todas e todos, com justiça e direitos assegurados.

Nos últimos anos, o Brasil foi reconhecido como o país que mais avançou nas políticas voltadas para garantir o direito à alimentação. De fato, aconteceram conquistas importantes, que possibilitaram, inclusive, sair do Mapa da Fome das Nações Unidas. Isso nos encheu de orgulho, mesmo sabendo o quanto ainda precisamos continuar a avançar.

Esses resultados puderam ocorrer porque restauramos a democracia. Uma democracia frágil e jovem em um Brasil que viveu 21 anos de autoritarismo. Democracia que ainda precisa se afirmar.

Nós, lutadores/as pelo direito à alimentação, experimentamos muitos dos seus sentidos através dos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEAs), de nossas conferências, da incidência direta de nossos movimentos sobre as políticas públicas.

No dia 28 será feita a escolha entre dois caminhos bastante diferentes.

De um lado, apresenta-se um candidato que prega a violência, que afirma, ao recordar os tempos da ditadura, que se matou pouco; que recusa a humanidade dos negros e índios; que despreza as mulheres, tratando-as como inferiores; que não respeita as diferenças e diversidades e que promete acabar com todos os  “ativismos” no país.

Em seu plano de governo, mostra total descaso com o quadro da fome e pobreza, da degradação ambiental e seus impactos na qualidade da alimentação. Ignora o papel da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais na produção de alimentos, pois a segurança alimentar é associada à defesa da agropecuária,  leia-se agronegócio, juntamente com a proposta de pasta ministerial unificada para o campo agrícola com a extinção do Ministério do Meio Ambiente.

De outro lado, um candidato – Fernando Haddad – que caminha com a democracia, confiante de que as conquistas sociais e econômicas são a base para um país melhor. Propõe interromper a volta do Brasil ao Mapa da Fome e retomar o protagonismo de combate à fome. Seu plano pre­vê manter e ampliar a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Agroecologia para a produção de alimentos saudáveis com a implantação de programa  de redução de agrotó xicos; assegurar o Bolsa Família; fortalecer a agricultura familiar com a garantia de  programas como o Programa Nacional de Fortaleci­mento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); reconhecer os direitos dos povos indígenas, comunidades quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais e retomar e ampliar os projetos de convivência com o semiárido como  1 Milhão de Cisternas.

Nós, que presidimos o CONSEA como representantes do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), vivenciamos a atuação do atual candidato quando era Ministro da Educação. O CONSEA apresentou proposta de nova lei da Alimentação Escolar. Alguns pontos dessa lei, uma vez aprovada, tornaram-se referência em fóruns internacionais, como o que assegura que no mínimo 30% do fornecimento dos alimentos sejam feitos pelos agricultores familiares. Naquela ocasião, o então ministro da Educação, Fernando Haddad foi parceiro do objetivo do CONSEA, demonstrando a compreensão do que a participação social pode propiciar. Esse é apenas um exemplo entre tantos outros que tem pautado sua vida pública.

Mais do que apelar para vocês sobre a responsabilidade dessa hora do voto, queremos incentivar que se dediquem nos próximos dias a convencer aqueles que ainda têm dúvidas sobre o caminho a seguir. Não há outra via senão a preservação e aprofundamento da democracia. Só assim poderemos retomar e seguir em nossas conquistas.

Abraços e a melhor escolha no dia 28.

Maria Emília Pacheco – presidenta do CONSEA (2012 a 2016) e integrante do FBSSAN

Renato Maluf – presidente do CONSEA (2008 a 2011) e integrante do FBSSAN

Francisco Menezes – presidente do CONSEA (2004 a 2007) e integrante do FBSSAN

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2018

Fonte: https://fbssan.org.br/2018/10/ssan/

Surto de ciclosporíase em rede de fast food nos EUA. Qual o impacto por lá e por aqui? | Food Safety Brazil

24/10/2018 15:25

O FDA está investigando mais um surto envolvendo segurança de alimentos nos EUA. Dessa vez é um surto de ciclosporíase, sendo que o agente causador foi o parasita Cyclospora cayetanensis encontrado em amostras de salada fresca, composta por alface romana e cenoura.

O caso veio à tona em 13 de julho quando a própria rede de fast food McDonald’s decidiu parar a venda de saladas frescas em quinze estados americanos. O FDA já confirmou a contaminação de 511 pessoas que consumiram saladas contaminadas (última atualização em 12 de setembro). Não houve nenhum recall de produto envolvido nesse surto, uma vez que a venda foi interrompida nas lojas.

O fornecedor de saladas prontas para consumo “Fresh Express”, fabricante do produto contaminado, informou que alface romana do mesmo lote foi enviada a outro cliente. Este por sua vez utilizou o lote em dois tipos de produtos: saladas frescas e wraps com frango, carne bovina e suína.

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Cortes em pesquisas científicas ameaçam alimentação no Brasil

24/10/2018 09:04

Em 2014, o Brasil comemorou pela primeira vez a saída do Mapa da Fome, mecanismo criado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para apontar países onde a população ingere uma quantidade diária de calorias inferior ao recomendado. Há quatro anos, o índice brasileiro ficou abaixo dos 5% e, finalmente, o País foi excluído do Mapa. No entanto, alguns retrocessos já são visíveis e é possível que o cenário se agrave no quesito alimentação, a depender da visão do presidente eleito, Fernando Hadadd (PT) ou Jair Bolsonaro (PSL).

Generalizada, a crise econômica, incrementada pela cenário político tenso e carregada de cortes nas mais diversas áreas, já impacta a nutrição, a agricultura familiar, o acesso ao alimento de qualidade pelos mais pobres e o combate à fome. No médio e longo prazos, o efeito pode ser ainda pior, graças aos cortes em pesquisa e ciência. Isso porque o desenho das políticas públicas alimentares, em grande medida, é orientado por evidências científicas.

As pesquisas conduzidas principalmente pelas universidades públicas são base da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) desde a primeira edição, em 1999. Na última versão, de 2011, uma das diretrizes é justamente sobre pesquisa, inovação e conhecimento em alimentação e nutrição.

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Outubro Rosa: Médica Denuncia Relação Entre Agrotóxicos E Câncer De Mama | Brasil de Fato

18/10/2018 13:29

Estudo publicado em maio deste ano confirma o aumento na incidência de câncer após contato com os químicos

As campanhas de prevenção ao câncer de mama, que formam o chamado “Outubro Rosa”, acontecem em todo o mundo desde a virada do mês. Para pesquisadores da área da saúde, no entanto, elas deveriam abranger mais do que o estímulo à realização da mamografia, envolvendo também a denúncia das causas de câncer de mama. Entre elas, a relação entre o consumo e exposição aos agrotóxicos.

Segundo a médica Ada Cristina Pontes Aguiar, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), o papel dos agrotóxicos como agentes causadores de câncer é bastante reconhecido na literatura científica.

“Existe um reconhecimento na literatura científica de que os agrotóxicos são agentes causadores de câncer, atuando tanto causando mutações nos genes e cromossomos, quanto intensificando o processo de multiplicação das células e formação de tumores. Então, podem até não ser o agente causador inicial, porque o câncer é uma doença multifatorial, depende de alimentação genética. Mas os agrotóxicos podem atuar também como mediadores e facilitadores desse processo”, disse.

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