Dados consolidados pelo Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) mostram que a produção brasileira de artigos científicos cresceu 32,2% no ano de 2020 em relação ao ano de 2015. No mesmo período, a produção global de artigos cresceu 27,1%. O estudo, intitulado Panorama da Ciência Brasileira 2015-2020, foi apresentado por pesquisadores do CGEE durante sessão especial da 73ª Reunião Anual da SBPC, realizada nessa terça-feira, 20 de julho.
Leia na íntegra.
Trata-se de um evento de caráter técnico-científico que tem como objetivos reunir pesquisadores, estudantes, profissionais, gestores, ativistas das áreas de Nutrição e Saúde Pública que estudam a relação entre ambiente alimentar e saúde. Este seminário visa disseminar novos conhecimentos para a sociedade, comunidade acadêmica e formuladores de políticas públicas, bem como suscitar reflexões sobre os novos desafios inerentes ao tema.
Este evento teve suas duas primeiras edições, na modalidade presencial, sediadas na cidade do Rio de Janeiro. Esse ano, em virtude da pandemia de COVID-19, iremos nos encontrar no formato virtual. Nós esperamos alcançar o maior número de pessoas possível de diferentes países da América Latina e regiões do mundo. O evento será gratuito e as mesas temáticas contarão com tradução simultânea para o idioma Inglês.
Nesta edição, o Comitê Organizador é formado por representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC), de Ouro Preto (UFOP) e de Minas Gerais (UFMG).
Saiba mais aqui.
De 18 a 24 de julho de 2021.
Confira a programação preliminar
Com transmissão pelo canal da SBPC no YouTube, a programação é aberta ao público e será divulgada em meados de junho, com a abordagem de diversos temas da atualidade. Mais informações.
Leia o documento elaborado pela Sociedade Argentina de Pediatria na íntegra.
As communicated in our email from March 11th, 2021, the nexts editon of ICCAS will be hosted by Institut Paul Bocuse in Lyon, France. We have now settled for the dates and keynote speakers as indicated in the attached first announcement and call for abstracts.
This gives about one year to plan your travels and organize your submissions and participation. Please spread the word, and looking forward to see you there!
Armando on behalf of the Steering Committee and the ICCAS2022 organisators.
Acompanhe a participação do projeto Cozinhando Com Ciência no Jornal do Almoço da NSC TV.
In the past decade, a considerable amount of work has been done in biomedical predictive modeling. This would not be possible without the existence of diverse biomedical vocabularies and standards, which play a crucial role in understanding biomedical information, together with a large amount of biomedical data collected ( e.g., drug, diseases, and other treatments) from numerous sources. While there are extensive resources available for the biomedical domain, the food and nutrition domain is still relatively low resourced. There are only a few food named-entity recognition systems for the extraction of food and nutrient concepts from unstructured data. Further, the available ontologies considering food and nutrition are designed for very specific applications and narrow use cases, and there are no links between these ontologies that can be used for food and nutrition data management.
The proposed Research Topic, which is inspired by the “AI & Nutrition” track organized in the context of the AMLD 2020 conference, aims to focus on methods for linking and exploring relations between food and nutrition data with health and environmental sustainability, as well as on advanced methods that address key challenges arising in application areas relevant to food and nutrition.
Topics of interest include algorithms, methods, and systems related to food and nutrition:
– Information retrieval and extraction in efforts to build food ingredient databases;
– Data normalization, ontologies, and ontology design in efforts to record individual eating patterns with great detail and link eating to important locational, temporal, and social factors, including unstructured (social media, text, images etc.) and structured data resources;
– Predict relationships between food and nutrition and health behaviors, linking this to health and environment outcomes;
– Recommender systems in efforts to build personalized nutrition systems and drive food choices;
– NLP frameworks in efforts to inform community interventions and population health and environment policies that affect access to and consumption of food;
– Digital tracking tools, wearable devices, and other sensors in efforts to record, represent, and analyze quantified-self data, and link food consumption to health and environmental sustainability.
Convidamos a toda/os para a defesa de dissertação e a apresentação dos resultados do estudo.
“Nas últimas décadas o sistema alimentar tem sofrido mudanças em toda a sua cadeia. Na produção percebe-se o elevado uso de agrotóxicos, aumento na utilização de sementes transgênicas, de antibióticos, de hormônios, degradação do solo, contaminação da água, perda da biodiversidade e emissão de gases. No processamento aparecem questões ligadas à produção como é o caso dos subprodutos de cultura transgênicas que tiveram uso de agrotóxicos e do aumento da fabricação de produtos industrializados. Já na comercialização, observa-se a forma de distribuição onde predomina a cadeia longa e a desvalorização dos produtos locais e regionais, diferente da cadeia curta que valoriza os produtos provindos da agricultura familiar local e estimula o consumo de produtos tradicionais, culturais e artesanais. No sistema alimentar, as certificações em alimentos deveriam estar presentes em diversas etapas com o intuito de identificar e destacar os produtos pela sua qualidade em diferentes dimensões. Apesar disso, ainda não se pode afirmar que possam definir a escolha de uma alimentação segura, saudável e sustentável. A fim de compreender melhor essa temática, o presente estudo teve como objetivo analisar os atributos de qualidade seguro, saudável e sustentável nas certificações em alimentos produzidos e comercializados no Brasil, a partir do consenso de especialistas. Para isso, foi feita uma caracterização dos atributos de qualidade seguro, saudável e sustentável nas certificações em alimentos e realizou-se a sua identificação. Para a definição da relevância e dificuldade de aplicabilidade destes atributos nas certificações e seles em alimentos foi aplicado o método Delphi para consenso dos especialistas. A oficina de consenso foi realizada de maneira on-line, possibilitando a presença de especialistas de todas as regiões do Brasil. Participaram deste estudo, 35 especialistas que foram selecionados pela sua expertise em relação à temática da pesquisa.”
Pesquisa objetivou estimar a ingestão diária máxima teórica dos agrotóxicos potencialmente consumidos, de forma crônica, pela população brasileira usando os dados do bloco de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008–2009 para caracterização da dieta da população. Os resultados mostraram que dos 283 agrotóxicos considerados no banco de dados, 71 compostos tiveram estimativas de ingestão zero (25%), 144 compostos (50,8%) atingiram aos valores de ingestão diária aceitável e 68 compostos (24%) apresentaram mediana de ingestão que excedeu o valor diário aceitável. As categorias dos produtos que mais excederam as estimativas são inseticidas, herbicidas e fungicidas. Autores apontam a aplicação da metodologia adotada é válida para o primeiro passo na avaliação de risco, porém os valores resultantes podem ser diferentes da exposição real por não englobar outros fatores, como o uso combinado de agrotóxicos ou de produtos de uso não autorizado. Ressaltam ainda a importância do desenvolvimento de pesquisas de dados específicos de consumo de alimentos nacionais de forma sistemática, gerando dados e análises que viabilizem uma avaliação pormenorizada sobre riscos.
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O Brasil se aproxima de meio milhão de mortes por coronavírus, e já se sabe que a doença é mais letal para as populações vulnerabilizadas – negros, indígenas, trabalhadores pobres e precarizados – e, ao mesmo tempo, aprofunda as desigualdades sociais. Neste fluxo que se retroalimenta (a pandemia, a iniquidade e a morte), pesquisadores do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, em parceria com a International Pollutants Elimination Network (IPEN) acrescentam mais um fator: o agronegócio.
O documento “Agronegócio e pandemia no Brasil: uma sindemia está agravando a pandemia de Covid-19?”, lançado em 27 de maio, demonstra que além da agroindústria aumentar as chances de novas zoonoses – com destruição de habitats naturais -, também deixa as pessoas mais vulneráveis a doenças do tipo. Isto é porque o uso de agrotóxicos nos alimentos afeta o sistema imunológico, enquanto o consumo de ultraprocessados intensifica doenças e agravos não transmissíveis.
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Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN), no âmbito do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (Nupre) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), teve como objetivo avaliar as informações sobre os açúcares na rotulagem de alimentos industrializados comercializados no Brasil e investigar formatos de rotulagem que sejam compreensíveis e auxiliem consumidores brasileiros nas suas escolhas alimentares.
Realizada com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a pesquisa é resultado da tese de doutorado defendida pela nutricionista Tailane Scapin, em maio deste ano, sob orientação da professora Rossana Pacheco da Costa Proença e coorientação da professora Ana Carolina Fernandes. O estudo ainda foi orientado pelos professores Bruce Neal e Simone Pettigrew, do The George Institute for Global Health, associado à University of New South Wales em Sidney, Austrália, onde a Tailane realizou estágio de doutorado sanduíche entre agosto de 2019 e março de 2021.
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Confira o resumo do artigo publicado na Revista de Nutrição:
O artigo teve por objetivo realizar uma análise histórica da difusão dos conceitos científicos sobre obesidade, sobrepeso e excesso de peso no campo da epidemiologia nutricional no contexto mundial. Os procedimentos metodológicos compreenderam: (1) Busca sistemática na base PubMed® utilizando unitermos isolados e sem filtro temporal para data; (2) Busca e análise documental de instrumentos normativos nas páginas eletrônicas da Organização Mundial de Saúde, do Centers for Disease Control and Prevention e da World Obesity Federation e (3) Análise da produção científica de cientistas participantes da classificação de obesidade da International Obesity Task Force. A análise histórica mostrou que, pelo volume de publicações sobre obesidade, a emergência da problemática no cenário universal ocorreu na década de 1940-1949. Pelo número de publicações dos últimos 20 anos, que corresponde a 85% do período investigado, pode- -se deduzir que a preocupação dos cientistas em investigar a temática é um fenômeno coincidente com a declaração de obesidade como epidemia global feita pela Organização Mundial de Saúde no ano 2000. Em concordância com procedimentos normativos estabelecidos pelas organizações internacionais, verificou-se uma hegemonia do uso dos conceitos de obesity e overweight, nessa ordem de prioridade, pelos cientistas no contexto internacional. O conceito de excess weight experimentou relativa ascensão desde os anos 2000, mas teve seu uso bem restrito, expressando dissonância frente às recomendações das organizações internacionais de normatização – o que sugere uma discussão e revisão de seu uso pela comunidade científica global.
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In the context of 2021, International Year of Fruits and Vegetable, this special edition of the Global Fruit and Veg Newsletter presents the initiatives of 4 national entities “5 a day” belonging to AIAM5 – Global Alliance for the Promotion of Fruit and Vegetable Consumption “5 a day”, with a long history in the performance of social marketing campaigns and interventions in the community: Germany, Chile, New Zealand and Spain. […] I hope these actions can inspire other entities with similar objectives, especially in this International Year of Fruits and Vegetables.
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Teste realizado a pedido do Greenpeace com alimentos brasileiros vendidos em quatro cidades alemãs encontrou 35 substâncias, 11 delas proibidas na Europa. Brasil minimiza e diz que produção agrícola atende a regras internacionais.
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A dois quarteirões da praia, em meio a hotéis de luxo e altos edifícios residenciais com vista para o Biscayne Boulevard, na melhor parte do centro de Miami, o poder do dinheiro é visível.
Não há crise ou pandemia aqui, ou pelo menos não parece haver. Cinco quarteirões adiante, contudo, uma outra Miami se descortina. Aquela que não pode ser vista, que existe à sombra da opulência.
Em Overtown, um dos bairros mais pobres da cidade, é difícil encontrar alimentos nutritivos. As prateleiras das lojinhas de esquina estão cheias de processados, refrigerantes, fast food, cerveja, tabaco e bilhetes de loteria.
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“Con nuestro pan no!”, reagiram organizações de defesa do ambiente e setores da indústria de alimentos argentinos em outubro de 2020, quando houve a aprovação pelos órgãos técnicos do país vizinho para cultivo de um trigo transgênico com vistas à exportação para o Brasil. O Brasil é um grande consumidor do trigo argentino – quase 74% do trigo que o Brasil importou em 2020 veio da Argentina, segundo o Sinditrigo. Agora, parte da operação casada para cultivar na Argentina e vender para consumo no Brasil o trigo transgênico está na boca da caçapa. No próximo dia 10 de junho, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, CTNBio, do Ministério da Ciência e Tecnologia, analisa, em sua 2… – Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/mara-gama/2021/06/02/se-liberado-trigo-transgenico-fara-brasileiro-de-cobaia-diz-especialista.htm?cmpid=copiaecola
O problema não é a colherzinha (ou duas), mas como essa substância se camufla com vários nomes em alimentos processados que, por outro lado, não existiriam sem ela. A melhor maneira de se livrar não é ficando obcecado em vetá-lo, mas comendo mais produtos frescos.
Exerceu tal fascínio sobre Elizabeth I da Inglaterra que ela acabou ficando com poucos dentes, de cor preta. E como a rainha, a aristocracia europeia enlouqueceu com ele. Mas naquela época apenas os ricos tinham acesso ao açúcar. Hoje é um vício ao alcance de qualquer pessoa e as cifras dizem que estamos compensando com fartura aquela época em que era proibido para quase todos: consumimos em média 76,3 gramas de açúcar por dia, segundo o estudo ANIBES, quantidade que triplica o limite máximo recomendado pela OMS. É tão difícil romper com ele, como sugere o ator do anúncio espanhol Azúcar, te dejo?
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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) lançou na última segunda-feira, dia 31 de maio, a pesquisa Conhecimento e Cidadania. O estudo, relativo ao período de março a dezembro de 2020, durante a pandemia de Covid-19, buscou levantar as atividades realizadas pelas universidades federais no período. No total, 48 das 65 das universidades (70%) responderam ao questionário enviado pelo colegiado às instituições. Juntas, essas instituições beneficiaram cerca de 85,5 milhões de pessoas por meio das ações.
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Inscrições abertas para curso de apoio à elaboração de projetos de mestrado e doutorado
O curso de apoio à elaboração de projetos de pesquisa de mestrado e doutorado está com inscrições abertas até 21 de junho. Ele é dirigido para quem deseja saber bem como conceber, construir e fundamentar teórica e metodologicamente um projeto de mestrado e doutorado. O curso pretende alimentar a inquietação a respeitos das explicações sobre as principais teorias de método científico e como empregá-las de forma apropriada para embasar a argumentação dos candidatos; como iniciar uma pesquisa científica com perguntas, hipóteses e objetivos; distinguir o que são ‘dados’ e como coletá-los e analisá-los cientificamente; e como tecer um texto científico, com conceitos-chave da metodologia científica. O curso será oferecido de 23 de junho a 11 de agosto pelo Moodle Grupos e é coordenado pelo professor Agripa Faria Alexandre. Mais informações aqui.
http://inscricoes.ufsc.br/projetodemestradoedoutorado
Essa descoberta reforça a necessidade de mudanças em nosso sistema alimentar, em que o modelo agrícola predominante é baseado na monocultura. Esse tipo de produção visa a atender a grande demanda por commodities, como soja, milho, trigo e açúcar, e faz um uso intensivo de agrotóxicos, tornando-se insustentável dos pontos de vista social, ecológico e sanitário. Outro aspecto relevante é como esse sistema proporciona maior disponibilidade e acessibilidade a ultraprocessados. Não é por acaso que esses produtos são promovidos por agressivas estratégias de publicidade que induzem ao seu consumo excessivo.
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A revista DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde informa a publicação, em fluxo contínuo, de novos artigos do volume 16 (2021).
Foram publicados cinco artigos, em português e inglês
Confira abaixo os artigos publicados.
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O Brasil se aproxima de meio milhão de mortes por coronavírus, e já se sabe que a doença é mais letal para as populações vulnerabilizadas – negros, indígenas, trabalhadores pobres e precarizados – e, ao mesmo tempo, aprofunda as desigualdades sociais. Neste fluxo que se retroalimenta (a pandemia, a iniquidade e a morte), pesquisadores do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, em parceria com a International Pollutants Elimination Network (IPEN) acrescentam mais um fator: o agronegócio.
O documento “Agronegócio e pandemia no Brasil: uma sindemia está agravando a pandemia de Covid-19?”, será lançado nesta quinta-feira, 27 de maio, e demonstra que além da agroindústria aumentar as chances de novas zoonoses – com destruição de habitats naturais -, também deixa as pessoas mais vulneráveis a doenças do tipo. Isto é porque o uso de agrotóxicos nos alimentos afeta o sistema imunológico, enquanto o consumo de ultraprocessados intensifica doenças e agravos não transmissíveis.
“A incidência e a letalidade da Covid-19 é conhecida por ser maior entre as pessoas com diversas doenças crônicas, incluindo distúrbios como obesidade, diabetes, câncer, desordens pulmonares e demência. Assim, de forma sinérgica, o ‘modelo de produção do agronegócio’ não só aumenta o risco de emergências de vírus zoonóticos, mas também aumenta a exposição a agrotóxicos que, em conjunto com condições como a má nutrição, aumenta a vulnerabilidade aos danos à saúde”, afirmam os pesquisadores.